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A vereadora Eremita Mota (PSDB) afirmou que a gestão pública, em Feira de Santana, não deu a merecida atenção ao comércio informal de rua ao longo dos últimos 20 anos. Avaliando a situação complicada dos vendedores ambulantes, Eremita apontou: “a culpa é do poder público que não cuidou do camelô durante 20 anos”.
A declaração foi feita na Câmara Municipal, na quinta (06), quando Elias Tergilene, presidente do consórcio que administra o Shopping Popular, esteve no Legislativo para falar sobre o empreendimento e esclarecer as dúvidas dos edis, principalmente, a respeito do contrato do centro de compras.
Ao dizer que Elias Tergilene estava com um “pepino” em suas mãos, Eremita fez críticas à administração do município afirmando que houve descuido com a “organização da casa”.
“Tergilene, você não é daqui, veio ganhar o seu dinheiro. Você pegou um pepino. Quem tinha o total conhecimento sobre a realidade do centro de abastecimento, dos camelôs, da Marechal [avenida Marechal Deodoro], era o dono da casa. Se você não cuida, dá permissividade para que aquilo cresça a cada momento”.
De acordo com a vereadora, os vendedores ambulantes que atuam na avenida Marechal Deodoro não podem custear o aluguel de R $300,00 do Shopping Popular. “As pessoas que estão na Marechal não têm condições de pagar o preço de um empreendimento daquele [Shopping Popular]”.
Pontos de ônibus e vans no Shopping Popular podem aumentar o fluxo de clientes no empreendimento