Gabriel Gonçalves
O vereador Galeguinho SPA (PSB), utilizou a tribuna livre da Câmara Municipal de Feira de Santana na manhã desta quarta-feira (8), para criticar a falta de fiscalização do poder público durante os protestos que aconteceram no dia de ontem (7), dia da Independência do Brasil.
Ao Acorda Cidade, o vereador informou que o poder público não está se importando com o setor de entretenimento e destacou as grandes aglomerações que foram realizadas no centro da cidade.
"É uma falta de coerência muito grande que a gente percebe por parte do poder público que não está nem aí para o setor e que há mais de um ano está parado sem perspectiva de retomada. O tempo inteiro sendo cobrado, fiscalizado e para que tenhamos uma noção, todas as ruas estavam lotadas, foram mais de 50 mil pessoas que foram às ruas aqui em Feira de Santana e um total de 20 milhões em todo o Brasil. Essa restrição é apenas para o setor do entretenimento, parece que apenas o setor é responsável pela disseminação da Covid-19. A gente realmente precisa rever junto com o poder executivo, as outras autoridades, porque não é justo apenas uma categoria estar sendo penalizada", afirmou.
De acordo com o vereador, durante o dia e no momento que os protestos foram realizados, não houve nenhuma equipe da Fiscalização Preventiva Integrada (FPI), mas que a noite, alguns bares foram fechados.
"Os bares estão trabalhando com medo, porque o tempo todo, a fiscalização está em cima, e para que as pessoas saibam, ontem durante o dia com mais de 50 mil pessoas nas ruas, não vi nenhuma nota da prefeitura, não via nada a respeito, mas quando foi de noite, a FPI estava fechando os bares da cidade. Então a gente não consegue entender o que acontece. Muitas pessoas sem máscara, desrespeitando o protocolo, o que vimos no dia de ontem, foi tudo ao contrário, pessoas se aglomerando, abraçando, lutando pelos seus direitos e não tenho nada contra isso, mas é muita hipocrisia e falta de sensibilidade com o setor que está sofrendo e clamando para que as atividades retornem. É preciso deixar o povo trabalhar", destacou.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade