Feira de Santana

Vaquinha arrecada fundos para imprimir máscaras de proteção facial e doar para unidades de saúde

As máscaras são fabricadas através de impressora 3D, com o material acetato e são aliadas para a prevenção contra o coronavírus.

Rachel Pinto

Pesquisadores, professores e voluntários de Feira de Santana estão unidos como objetivo de fabricar máscaras de proteção facial, Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), chamadas de face shields, para doar para instituições de saúde e auxiliar no combate ao coronavírus, covid -19.

O professor de computação Fábio Barreto, faz parte desse grupo de voluntários e explicou que as máscaras são fabricadas através de impressora 3D, com o material acetato e são aliadas para a prevenção contra a doença porque reforçam a proteção das máscaras cirúrgicas e evitam o contato com gotículas que possam atingir o nariz ou a boca.

Ele contou que o grupo já entregou 200 máscaras para profissionais do Hospital Couto Maia em Salvador e o objetivo inicial é finalizar a impressão de 100 máscaras que serão doadas ao Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA).

Foto: Divulgação

“Esse projeto tem o objetivo incialmente de unir um grupo de pesquisadores que nós chamamos de Markers para em suas casas, poderem produzir as máscaras através de impressoras 3D que eles têm. Esse trabalho é feito de forma voluntária e os materiais são repassados sem custos. Para que esses materiais sejam repassados sem custo, criamos uma vaquinha na cidade de Feira de Santana, inicialmente em Salvador e agora estamos ampliando para Feira de Santana. Todo o custeio da fabricação dessas máscaras acontece através de doações dessa vaquinha que é feita pela comunidade, pela sociedade civil, por professores, alunos que têm o mesmo propósito e que querem que os profissionais de saúde estejam protegidos”, explicou.

Fábio Barreto pontuou eu as doações podem ser feitas através do site http://vakinha.com.br/956493 e o valor médio de cada doação é de R$50. O grupo também está buscando o apoio de empresários da cidade que possam fazer doações maiores.

Foto: Divulgação

“O processo de injeção de plástico, principalmente o molde, para se ter uma ideia, o molde que a gente quer levar para a injeção, custa de 23 a 25 mil reais, somente o custo. Mas, a partir desse molde, a gente vai ter 4 máscaras produzidas por minuto que serão doadas sem nenhum custo para os hospitais públicos. O Hospital Geral Clériston Andrade já homologou as máscaras e a gente já pode fazer essas doações. Esses protetores faciais aumentam o tipo de vida útil das máscaras cirúrgicas de proteção N95 que são as máscaras que são recomendadas pelo Ministério da Saúde. Porém, estas máscaras têm faltado muito no Brasil. Outro fator importante é que a máscara de proteção Shield por trabalhar com uma tela de acetato pode ser reutilizada depois da higienização”, concluiu.

Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade.

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