Em Feira de Santana, pessoas infectadas por hepatite têm assistência garantida no Programa Municipal de Hepatites Virais – localizado no Centro de Saúde Especializado Dr. Leone Coelho Lêda, com funcionamento de segunda a sexta-feira.
Conforme a hepatologista do programa, Karina Maia, os tipos mais comuns da doença entre os pacientes atendidos são causados pelos vírus B e C. “Os adultos são os mais acometidos devido à forma de contágio que ocorre, principalmente, via sexual e parental”.
A médica também explica que por ser um doença silenciosa, a maioria dos pacientes pode viver anos sem apresentar sintomas. Desse modo, a recomendação é que todas as pessoas, na fase adulta, façam o exame para diagnóstico. Na rede pública, os testes rápidos para detecção da hepatite são realizados em qualquer unidade de saúde.
“Todos os indivíduos devem ser testados na fase adulta, principalmente os maiores de 40 anos, aqueles que apresentam olho amarelo, alteração nos exames do fígado ou pertencem a grupos com maior risco de contaminação, a exemplo dos usuários de drogas endovenosas ou inaladas, pessoas que usam seringas e fazem tatuagens”, orienta.
Além do não compartilhamento de itens de uso pessoal, a vacina é a maneira mais eficaz de assegurar a proteção contra a doença. A coordenadora do programa, Vanessa Sampaio, destaca que os imunizantes contra os vírus A e B são ofertados, gratuitamente, em todas as Unidades Básicas (UBSs) e de Saúde da Família (USFs).
“O trabalho de prevenção à hepatite começa ainda na infância, conscientizando os pais a atualizarem a caderneta de vacinação das crianças. Inclusive, aqui no CSE, nós temos uma sala de vacina, onde fazemos essa aplicação de doses”, frisou Vanessa.
Pamela Gonçalves, é mãe da pequena Melissa, que tem somente um ano, mas já recebeu os imunos contra a hepatite A e B que devem ser aplicados para a faixa etária. “O cartão de vacina dela sempre está atualizado porque a prioridade é que minha filha cresça sadia e sem o risco de doenças que podem ser prevenidas”, afirma.
De acordo com a orientação do Ministério da Saúde, a vacina contra a hepatite B deve ser tomada logo após o nascimento e no período de dois e quatro meses de vida. Na fase adulta, a aplicação pode ser feita, caso haja necessidade, a exemplo de profissionais que atuam na área da saúde ou no manuseio de materiais biológicos, pessoas sem comprovação de esquema vacinal, com taxa de imunidade baixa, e para gestantes. Já a vacina contra hepatite A é destinada aos bebês com um ano e três meses.
As informações são da Secretaria Municipal de Comunicação (Secom).
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