Uefs prevê análise de outras formas de acesso e novos cursos

A Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) retorna às atividades do calendário acadêmico, do segundo semestre letivo de 2023, em 31 de julho. A instituição vai receber através do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) mais de mil novos alunos neste semestre de 2023.1.

Para o próximo, também estão previstas mais de mil vagas através deste processo seletivo. O principal acesso aos cursos de graduação passou a ser pelo Sisu no semestre de 2019.1, que substituiu o Prosel (Processo Seletivo – vestibular).

Com mais de 31 cursos, a instituição ao longo dos seus 47 anos tem expandido cada vez mais e estima a contratação de novos docentes, de aplicação de concurso e, sobretudo, prevê a análise de outras formas de acesso à universidade nos próximos semestres letivos, uma vez que o número de alunos vem reduzindo. 

É o que revelou ao Acorda Cidade a Pró-Reitora de Graduação, Silvia Passos. “Esses são assuntos que ainda não foram pautados na nova gestão, mas existe a abertura para discutir uma nova forma de acesso, porque a redução do número de alunos nas universidades é um fenômeno nacional e multifatorial. São muitos fatores que levam a essa redução, tanto nas universidades públicas, quanto nas universidades privadas e cursos EAD. Como fazíamos o processo antes, há um custo, empresa, processo. Isso precisa ser discutido”, explicou. 

A doutora explicou que muitos professores estão se aposentando pelos tempos de serviço junto a casa e apontou a necessidade de um concurso para os próximos anos. Ela conta que o processo se encontra na Casa Civil, mas ainda sem aprovação.

“Nós temos muitos professores que se aposentam em todos os semestres, sempre temos algumas demandas na universidade onde nossos professores ultrapassaram 50 anos de idade. É uma universidade que já tem 40 anos, então temos um quadro de aposentadoria de professores, temos previsão de um concurso, mas ainda não prevê uma substituição dessas últimas aposentadorias, porque o processo de concurso ele não é imediato, ele requer uma aprovação junto às instâncias governamentais”, afirma Silva em entrevista ao Acorda Cidade.