Feira de Santana

Três empresas já estão interessadas para explorar a Zona Azul em Feira de Santana

As propostas serão recebidas em 20 de fevereiro, no Salão de Licitações, na Avenida Sampaio nº 344, às 08h30.

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Foto: ACM

Na última sexta-feira (29), foi publicado no Diário Oficial de Feira de Santana o chamamento para a licitação do projeto Zona Azul, que será implementado na cidade. As propostas serão recebidas em fevereiro, no Salão de Licitações, na Avenida Sampaio nº 344, às 08h30.

Os critérios de avaliação das empresas levará em conta a ‘Melhor técnica e Preço’, com objetivo de que o projeto seja eficiente e econômico.

Em entrevista ao Acorda Cidade, o secretário municipal de Planejamento, Carlos Brito, deu mais detalhes sobre os critérios para que as empresas participem da seleção.

Secretário Carlos Brito
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

“Qualquer empresa pode participar, tem que ter algumas exigências técnicas, tem que ser os investidores que tenham capital, porque esse tipo de licitação é com outorga. A empresa para participar, ela paga uma outorga, de quase 800 mil reais, quando da assinatura do contrato”, explicou.

Além do capital de investimento, o secretário reforça que é importante que a empresa tenha experiência na área da mobilidade urbana.

“Tem que ter expertise no ramo, atestados que explorou o serviço, porque você não pode simplesmente deixar qualquer empresa entrar, porque você vai ter dificuldade de operar. São práticas nesse tipo de atividade. Você exigir que o investidor tenha algum tipo de experiência para não ter dificuldade operacional”, destacou.

Sobre o atraso de Feira em implementar o projeto que pretende organizar os espaços da cidade, melhorando assim o fluxo de veículos e de pessoas, bem como fortalecer o comércio local, Carlos Brito pontuou que não devemos comparar outros municípios com a cidade.

“Feira já teve Zona Azul e não se pode comparar a Serrinha, com todo respeito à Serrinha. Feira é uma cidade que tem mais de 100 mil veículos. Então, não se pode comparar. Isso foi feito num processo, no chamamento. É uma PMI, uma manifestação de interesse de empresas, isso dura de um a dois anos, porque tem estudos realizados. Esse processo tem um projeto, avaliado, analisado pela Caixa Econômica”, explicou.

Carlos Brito ainda ressaltou que dessa vez a prefeitura está trabalhando para que o projeto obtenha sucesso e não fracasse como na última tentativa implementada anos atrás. 

“Apareceram três empresas de fora para se habilitarem a explorar a Zona Azul com tecnologia, com projeto. Não pode ser feito da maneira, com todo respeito, feita antigamente, que ela terminou fracassando por alguns problemas burocráticos e gerenciais. Então, agora, o risco é muito pouco, porque você, além de tudo, tem uma matriz de risco. Quem prejudicar o processo, a empresa também tem multas, muitas variáveis que você tem que incluir dentro desse resultado”, informou.

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