A produção dos tradicionais panetones do Dispensário Santana começou há cerca de um mês. Por dia, são produzidas em média 1.500 unidades do pão doce. Parte da arrecadação com a venda dos produtos é utilizada para arcar com os custos da instituição, que desenvolve um trabalho social em Feira de Santana.
O panetone custa em média R$ 12. Quem quiser ajudar a instituição pode optar pela compra do produto com a marca do dispensário nas lojas do Grupo São Roque ou em diversos mercadinhos de bairros. Há ainda a possibilidade de adquirir o produto direto da fonte, na secretaria da instituição, na Rua Augusto Suzart Pimenta, nº 275, bairro Jardim Acácia.
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Uma receita de solidariedade
Em entrevista ao Acorda Cidade, a coordenadora geral do Dispensário Santana, irmã Rosa, contou que está animada com a produção. Ela considera que a venda dos panetones é fundamental para que a instituição arque com os compromissos e com os funcionários.
“Eu quero fazer um apelo forte à comunidade querida de Feira de Santana, uma comunidade que é muito generosa, porque sempre abriu o coração e abre as mãos para estar ajudando o Dispensário Santana. Nós precisamos da sua ajuda porque no final de ano as coisas ficam muito apertadas com o salário do mês, o décimo terceiro, o ⅓ de férias, e se a gente não tiver esse oxigênio que o panetone nos traz, eu não sei, a cabeça fica muito agoniada”, disse a irmã.
Um preço camarada
A Irmã Rosa disse que o preço do panetone, considerado um pouco abaixo da média, foi calculado através de uma pesquisa de mercado e que a margem de lucro foi a mínima possível. Uma medida que visa estimular a venda do produto. Os panetones podem ser comprados em caixas com 24, 12 e 6 unidades.
“Você que ainda não pegou o seu panetone, você que tem uma pequena empresa, um pequeno mercado, você que gosta de presentear, de oferecer cestas básicas, nos dê a preferência. Eu peço, mas Deus é quem agradece. Quem não quiser ou não puder comprar uma caixa, compre um, duas, três unidades. O que importa aqui é o seu gesto”.
A comunidade com a mão na massa
Ao todo, 12 pessoas trabalham diariamente na produção dos panetones solidários. Todos os funcionários fazem parte da comunidade, o que segundo a coordenadora, faz com que o trabalho seja desenvolvido com muito amor. Paloma Oliveira, coordenadora da fabricação dos panetones, contou ao Acorda Cidade que está na expectativa para o aumento dos pedidos.
“A gente faz a embalagem, depois acondiciona aos produtos. Recebemos encomendas dos mercados, mercadinhos e depois o panetone chega à mesa do consumidor final. A fabricação está a todo vapor. A busca está boa, mas a gente quer que melhore. Eu acredito que agora, com a aproximação do Natal, ela vai aumentar mais. É isso que a gente espera”, concluiu Paloma.
Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade
Reportagem escrita pelo estagiário de jornalismo Jefferson Araújo sob supervisão do jornalista Gabriel Gonçalves
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