Feira de Santana

Trabalhadores do setor de eventos realizam ato pacífico no centro da cidade para pedir retorno das atividades

Segundo Billy Som, existe um protocolo de segurança de saúde para a retomada dos trabalhos e caso, com a liberação dos trabalhos, ocorra um aumento de proliferação do novo coronavírus, a categoria vai retomar a parada para que o vírus não volte a crescer na cidade.

Daniela Cardoso

Profissionais do setor de eventos em Feira de Santana realizaram um ato pacífico nesta sexta-feira (25) no centro da cidade. Eles reivindicaram da prefeitura mais atenção e reconhecimento com a categoria. Segundo o representante dos músicos, Adilson José Santos, conhecido como Billy Sonorização, o protesto não se trata somente da volta aos trabalhamos, que já começou a ser liberada pelo prefeito Colbert Martins da Silva, através de decreto.

“Queremos reconhecimento desse profissional, que esse profissional venha a ser reconhecido como um fomentador de recursos para a cidade e pra muitas famílias que dependem desse trabalho. O que a gente quer é colocar para o poder público que nós podemos dialogar, andar de mãos dadas, lado a lado, sem precisar esse tipo de protesto. O prefeito já autorizou voz e violão, mas isso ainda é meio inviável, pois existem os outros músicos. Não queremos colocar todo mundo em cima de um palco, mas a gente quer colocar uma quantidade de artistas que represente essas profissões, respeitando os protocolos de segurança, que foi muito bem elaborado”, destacou.

Segundo Billy Som, existe um protocolo de segurança de saúde para a retomada dos trabalhos e caso, com a liberação dos trabalhos, ocorra um aumento de proliferação do novo coronavírus, a categoria vai retomar a parada para que o vírus não volte a crescer na cidade.

O cantor Dário Mascarenhas acredita que a liberação de voz e violão só ocorreu devido as mobilizações que estão ocorrendo nas redes sociais. Segundo ele, essas manifestações tem o objetivo de fortalecer a busca da categoria por seus direitos.

“Estamos um pouco felizes, pois há uma luz no fim do túnel que começa a ser acesa. A gente viu o decreto da prefeitura que já começa a liberar gradualmente as atividades para a classe e isso foi significante. Mas a manifestação e o protesto também visam outras coisas como a valorização do artista, oportunidade maior nas festas populares de Feira de Santana. A gente entende o problema da pandemia, mas se tá liberado voz e violão por que não liberar a parte de eventos e de shows com uma quantidade menor de pessoas, sendo elas sentadas como já acontece em shows de grandes artistas?”, questionou.

Dário defendeu que essa é uma ideia para que as bandas possam fazer shows completos e todos tenham oportunidade de trabalhar. Segundo ele, muitos artistas, não só da música, estão parados desde fevereiro, sendo que muitos vivem somente de sua arte.

“Muitos estão vivendo com auxílio emergencial e estão passando necessidade. Vivendo com a ajuda de um amigo e outro. Nossa ideia é mostrar as autoridades que existem condições de fazer alguma coisa para ajudar a gente. O comércio já abriu, o shopping, restaurantes e os músicos estão vivendo como? Vão morrer de fome?”, indagou.

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As informações são do repórter Ed Santos do Acorda Cidade 

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