Uma confusão envolvendo tiros foi registrada por volta das 21h40 de ontem (12) em frente ao 35º Batalhão de Infantaria (BI) em Feira de Santana, segundo afirmam apoiadores do presidente Jair Bolsonaro.
Um vídeo que circula nas redes sociais, mostra uma grande aglomeração de pessoas na porta do quartel e um homem informando que um veículo de cor branca se aproximou e que pessoas no interior deste carro deflagram tiros contra os manifestantes, que estão acampados no local desde o mês de novembro. Eles protestam contra o resultados das urnas.
A reportagem do Acorda Cidade esteve no acampamento na manhã desta terça-feira (13) para conversar com os apoiadores sobre o ocorrido.
Segundo John Manoel, um homem a bordo de um veículo passou provocando as pessoas que estavam nas barracas, e as mesmas regiram jogando água contra o mesmo.
Após este episódio, o homem retornou e deflagrou os tiros. Ninguém ficou ferido.
Eles informaram também, que no momento da confusão não havia viaturas da Polícia Militar nem da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no local.
“Estamos aqui há 43 dias fazendo manifestação e alguns petistas não aceitam a nossa forma de expressão e de manifesto. Eles cobram tanto de liberdade e democracia, mas não respeitam. Então ontem, assim como outros fatos que já aconteceram, um homem passou nos provocando, fazendo gestos, e as pessoas que estão aqui, já estão cansadas, estão revoltadas com tudo isso que está acontecendo. Então o pessoal jogou água nele, ele fez o retorno e quando voltou, deu tiros para cima, mas nada grave”, informou.
O dia a dia no acampamento
Alojados há mais de 40 dias, Jhon Manoel aproveitou e contou como está sendo a dinâmica dos apoiadores nos últimos dias.
“A maioria do pessoal que está aqui é empregado, outros são empresários, então quem precisa cumprir carga horária fica um determinado tempo aqui e depois sai. Quem pode ficar por mais tempo, fica e a gente vai se unido, vai fazendo vaquinha, tem pessoas que possuem uma condição maior, então trazem o que podem, outros já possuem uma condição menor, e também só trazem o que pode, e assim a gente vai levando”, contou.
Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade
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