Feira de Santana

Terreno invadido no bairro Baraúnas não é da prefeitura

De acordo com o secretário, Carlos Alberto Firpo Mascarenhas, o terreno foi doado há mais de 15 anos para o sindicato dos servidores Municipais.

 

Daniela Cardoso
 
 
A secretaria municipal de Desenvolvimento Urbano esclareceu que o terreno invadido por várias famílias na última quarta-feira (12) no bairro Baraúnas em Feira de Santana, não pertence à prefeitura, como foi informado pelos invasores. De acordo com o secretário responsável pela pasta, Carlos Alberto Firpo Mascarenhas, o terreno foi doado mais de 15 anos para o sindicato dos servidores Municipais.
 
O presidente do sindicato, Hamilton Ramos, disse ao Acorda Cidade que ficou sabendo da invasão no sábado à noite e que começou a tomar as providências na segunda-feira. “Entramos com o processo de reintegração de posse e vamos aguardar a decisão do juiz”, afirmou, acrescentando que essa não é a primeira vez que o terreno é invadido.
 
Segundo Hamilton Ramos, o terreno está a disposição do Ministério Público, porque cerca de 10 anos atrás, universitários da área de Biologia, entraram no Ministério Público alegando que havia uma nascente e que o sindicato não podia fazer nenhuma construção para não degradar o meio ambiente.
 
“Acatando a decisão do Ministério Público passamos a aguardar o tramite. Por coincidência no dia 30 de agosto entramos com uma solicitação no Ministério Público pedindo uma reunião para tentar resolver a questão”, disse.
 
De acordo com o presidente do sindicato, na documentação diz que houve uma escavação para a construção da avenida José Falcão e por isso ficou um buraco, onde as biólogas acharam que estava degradando o meio ambiente. Ele informou que na época existia um parecer dizendo que foi feita a escavação para utilizar a terra na construção da avenida
 
“Eu sinto muito, mas temos que tentar resolver a questão. Sei que envolve famílias, que as pessoas necessitam de um teto para morar, mas não podemos permitir que pessoas façam uma invasão prejudicando entidades”, lamentou.
 
As informações são do repórter Ed Santos do Acorda Cidade
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