Na Praça Dois de Julho, próxima à antiga Rua de Aurora, em Feira de Santana, o descaso com um terreno baldio vem trazendo transtornos para comerciantes e moradores da região.
A situação foi relatada ao Acorda Cidade na manhã desta terça-feira (29), pelo comerciante Wellington Brandão, que pede providências das autoridades públicas do município para resolver o problema de acúmulo de lixo, entulho e outras situações que afetam a qualidade de vida e a segurança do local.
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Ao Acorda Cidade, ele destacou que, além do descarte irregular de entulhos e de lixo, o terreno tem sido utilizado como local para despejo de animais mortos e como ponto para consumo de drogas, problema que ele já enfrenta há mais de 20 anos.
“Eu faço um apelo que nem é somente meu, toda a vizinhança aqui já entrou em contato com a Secretaria de Infraestrutura, que tem por obrigação proteger o patrimônio público e dar qualidade de vida ao cidadão. Pedimos porque isso aqui está servindo de aterro sanitário, sanitário público, pessoal fazendo aqui todo tipo de necessidades; fica um fedor horrível. Até comerciantes, não vou citar nomes, jogando lixo, entulho, animal morto, rato. É um transtorno”, disse.
Além do mau cheiro e dos resíduos acumulados, Brandão ressaltou o risco de incêndio na área. Recentemente, segundo ele, houve um princípio de incêndio em uma barraca no terreno.
“Atearam fogo nessa barraca, quase pegaram na minha loja que trabalha com produtos inflamáveis,” relatou o comerciante, lembrando que o Corpo de Bombeiros precisou ser acionado para conter as chamas. “Inclusive, foi preciso acionar o Corpo de Bombeiros para poder apagar o fogo. Quando foi sexta-feira, novamente, tornaram a tocar fogo do outro lado,” acrescentou.
Wellington também informou que já investiu para melhorar as condições do terreno, mandando capinar a área para aumentar a visibilidade e reduzir o acúmulo de sujeira. “Eu que mandei tirar esse mato para ficar mais livre, para poder ter uma visibilidade maior”, contou.
O comerciante orientou que a prefeitura execute uma limpeza geral do local e considere cercar o terreno para evitar novos problemas. Ele também questionou os altos impostos que paga, como o IPTU, sem retorno de uma limpeza pública eficaz no local.
“Tudo que não presta está acontecendo aqui. Se possível, quem sabe mandar cercar o terreno, que é para evitar isso. Nós somos cidadãos e pagamos nossos impostos em dia, queremos ter um retorno para isso. Meu IPTU é três mil e poucos reais anual,” desabafou.
O Acorda Cidade irá solicitar um retorno da Prefeitura de Feira de Santana sobre a situação.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade
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