Feira de Santana

Terreno abandonado na Praça Dois de Julho causa insatisfação de comerciante: "Tudo que não presta está aqui"

Além do mau cheiro e dos resíduos acumulados, o comerciante ressaltou o risco de incêndio na área, como já aconteceu outras vezes.

Terreno baldio - Praça 2 de julho
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Na Praça Dois de Julho, próxima à antiga Rua de Aurora, em Feira de Santana, o descaso com um terreno baldio vem trazendo transtornos para comerciantes e moradores da região.

A situação foi relatada ao Acorda Cidade na manhã desta terça-feira (29), pelo comerciante Wellington Brandão, que pede providências das autoridades públicas do município para resolver o problema de acúmulo de lixo, entulho e outras situações que afetam a qualidade de vida e a segurança do local.

Terreno baldio - Praça 2 de julho
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Ao Acorda Cidade, ele destacou que, além do descarte irregular de entulhos e de lixo, o terreno tem sido utilizado como local para despejo de animais mortos e como ponto para consumo de drogas, problema que ele já enfrenta há mais de 20 anos.

Terreno baldio - Praça 2 de julho
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

“Eu faço um apelo que nem é somente meu, toda a vizinhança aqui já entrou em contato com a Secretaria de Infraestrutura, que tem por obrigação proteger o patrimônio público e dar qualidade de vida ao cidadão. Pedimos porque isso aqui está servindo de aterro sanitário, sanitário público, pessoal fazendo aqui todo tipo de necessidades; fica um fedor horrível. Até comerciantes, não vou citar nomes, jogando lixo, entulho, animal morto, rato. É um transtorno”, disse.

Terreno baldio - Praça 2 de julho
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Além do mau cheiro e dos resíduos acumulados, Brandão ressaltou o risco de incêndio na área. Recentemente, segundo ele, houve um princípio de incêndio em uma barraca no terreno.

Terreno baldio - Praça 2 de julho
Foto: Redes Sociais

“Atearam fogo nessa barraca, quase pegaram na minha loja que trabalha com produtos inflamáveis,” relatou o comerciante, lembrando que o Corpo de Bombeiros precisou ser acionado para conter as chamas. “Inclusive, foi preciso acionar o Corpo de Bombeiros para poder apagar o fogo. Quando foi sexta-feira, novamente, tornaram a tocar fogo do outro lado,” acrescentou.

Terreno baldio - Praça 2 de julho
Foto: Redes Sociais
Terreno baldio - Praça 2 de julho
Foto: Redes Sociais

Wellington também informou que já investiu para melhorar as condições do terreno, mandando capinar a área para aumentar a visibilidade e reduzir o acúmulo de sujeira. “Eu que mandei tirar esse mato para ficar mais livre, para poder ter uma visibilidade maior”, contou.

Terreno baldio - Praça 2 de julho
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

O comerciante orientou que a prefeitura execute uma limpeza geral do local e considere cercar o terreno para evitar novos problemas. Ele também questionou os altos impostos que paga, como o IPTU, sem retorno de uma limpeza pública eficaz no local.

Terreno baldio - Praça 2 de julho
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

“Tudo que não presta está acontecendo aqui. Se possível, quem sabe mandar cercar o terreno, que é para evitar isso. Nós somos cidadãos e pagamos nossos impostos em dia, queremos ter um retorno para isso. Meu IPTU é três mil e poucos reais anual,” desabafou.

O Acorda Cidade irá solicitar um retorno da Prefeitura de Feira de Santana sobre a situação.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade

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