Feira de Santana

Técnico em Segurança do Trabalho destaca cuidados para evitar afogamentos

Seis pessoas já morreram neste ano em Feira de Santana, vítimas de afogamento.

Foto: Acorda Cidade
Foto: Acorda Cidade

Neste mês de outubro, um jovem de apenas 19 anos, David Ribeiro Santa Clara, morreu em decorrência de um afogamento, dentro de um condomínio no bairro Papagaio em Feira de Santana.

O Acorda Cidade também noticiou neste ano, a morte de Júnior Santos de Queiroz, 4 anos de idade, após se afogar em uma piscina de uma casa de eventos no distrito de Humildes.

Em fevereiro, Eric Santos Santana, 4 anos, morreu vítima de afogamento em uma piscina na casa da família.

No mês de abril, André Lucas dos Santos Martins, de 5 anos, morreu em uma piscina no bairro Asa Branca.

Já no mês de maio, mãe e filho morreram afogados no Rio Jacuípe.

Diante do alto número de afogamentos registrados em Feira de Santana, a reportagem do Acorda Cidade conversou com Flávio Lima, técnico em Segurança do Trabalho.

Segundo ele, a cautela é o principal passo a ser dado quando se trata de piscina, praia ou rio.

Flávio Lima
Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

“A orientação que eu passo é a cautela, ela é fundamental porque o perigo não avisa quando vai acontecer. Os afogamentos acontecem não somente em piscinas, mas em rios e praias, principalmente com crianças, idosos e pessoas que tomam aquela cervejinha no final de semana, se empolgam e existem situações precárias. Quando a pessoa bebe, ela não vai ter aquele reflexo que a gente tem atualmente, principalmente na piscina. A pessoa está ali na piscina, antes de ir para qualquer área, é necessário fazer uma avaliação do local que você está, se existem indícios de acidentes de afogamentos”, pontuou.

Segundo Flávio, o mais interessante é que tenha um profissional, como salva-vidas, para qualquer eventualidade.

“Como as pessoas estão se adaptando em morar em condomínio, eu vejo muitos condomínios sem aquela proteção individual nas piscinas, porque é obrigatório ter uma pessoa específica, um salva-vidas aquáticos naquele local, pois a pessoa fica na piscina ali e a gente sabe como é criança, no piscar de olho, está se afogando como acontece muitas ocorrências”, orientou.

Ao Acorda Cidade, o técnico explicou que qualquer tipo de acidente que venha a acontecer, o mais indicado é chamar um profissional.

“O atendimento de piscina, os protocolos são iguais, pois na piscina a água é concentrada é uma área fechada, então precisa ficar atento, pegar a vítima e fazer os procedimentos corretos. Se o local tiver uma pessoa apta para fazer o atendimento, bacana, se não tiver, chamar um profissional da Saúde, o Samu, o Corpo de Bombeiros. Para fazer o atendimento em rio, é necessário ter muito cuidado, a gente vê aquela água do rio parada, mas embaixo tem a correnteza, em praias também”, detalhou.

Saltos

O Técnico em Segurança do Trabalho, Flávio Lima, orientou que os banhistas devem evitar saltar de cabeça, onde não conhecem a região.

“Existem muitas ocorrências que são por conta destes fatos, as pessoa querem pular de cabeça, mas não façam isso, pode ter pedras, pensa que o rio pode ser fundo, mas ali tem uma montanha de areia. Então como já aconteceu com várias pessoas, de pular, bater a cabeça e ir a óbito naquele mesmo instante ou ficar paraplégico, por isso pedimos que não façam isso”, pontuou.

Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade

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João Carlos

No caso dos adultos e adolescentes ficar atentos e só entrar em lagos, rios ou mar se conhecer o local e as crianças as vezes falta de atenção e irresponsabilidade de quem esteja com elas,exemplo presenciado por mim várias vezes na praia, os responsáveis ficam em barracas bebendo e largam as crianças atoa não só de se afogar mas também de um sequestro (quando menor de dois anos) e vulnerável a estrupo, vamos ficar atentos. Deus continue abençoando a todos.