Feira de Santana

Superintendente diz que situação no pátio da SMT foi atípica e que apenas 1,3 % dos 12 mil veículos estacionados foram removidos

Ele disse que houve um período muito curto para o atendimento, visto que o local só começou a funcionar ao meio-dia.

Andrea Trindade

O problema registrado no atendimento realizado no pátio terceirizado da Superintendência Municipal de Trânsito (SMT), na última segunda-feira (29), no bairro Novo Horizonte, em Feira de Santana, foi considerado atípico pelo superintendente Maurício Carvalho.

Ele disse que houve um período muito curto para o atendimento, visto que o local só começou a funcionar ao meio-dia, por conta do expediente suspenso devido a Micareta.

“Segunda-feira, dia 29, nós só tivemos expediente na cidade a partir do meio-dia, os bancos, o comércio, voltaram ao meio-dia, e as repartições públicas municipais só às 14h. O pátio lá no Novo Horizonte começou a atender a partir do meio-dia assim como o posto avançado que fica localizado na SMT. Só que houve um período muito curto de meio-dia até às 17h e houve uma aglomeração. É bem verdade isso, mas todos que estiveram lá foram atendidos, teve pessoas, que inclusive, foram atendidos depois das 19h. Tivemos no dia 25 atendimento normal, na sexta-feira o atendimento foi normal também”, afirmou.

Número de remoções

Ele informou ao Acorda Cidade que nos quatro dias de Micareta 145 veículos foram removidos em toda a cidade e que cerca de 12 mil veículos estavam estacionados no entorno da festa.

“No primeiro dia, quinta-feira, foram 71 remoções e foram liberadas 55 já na sexta-feira. Na sexta-feira foram 31 remoções, no dia 27 foram 39, e no dia 28, último dia da festa, foram 15, totalizando 145 remoções no período da micareta – não só no sítio da festa, mas na cidade como um todo. É bom frisar que só teve seu veículo removido pela empresa que presta serviço para a SMT quem praticou infração de trânsito, quem estava em cima do passeio, embaixo da placa de proibido estacionar, quem colocou o carro em esquina colocando em risco condutores e pedestres. Se você não praticou infração de trânsito você absolutamente não teve seu carro removido. Tivemos uma média de 12 mil veículos que estacionaram no entorno da festa e houve 145 apreensões, o equivalente a 1,3% de remoções. É um número muito pequeno em relação ao número de carros estacionados no período. A 3ª Ciretran fez um trabalho excelente com o pelotão Asa Branca e outros órgãos, que apreenderam 154 veículos, mais que a SMT”, enfatizou.

Maurício Carvalho disse também que o pátio funcionou 24 horas para que os proprietários retirassem seus pertences dos veículos.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Pátio coberto

Em relação a estrutura e o atendimento no pátio, o superintendente voltou a enfatizar que a segunda-feira foi um dia atípico e que vai conversar com o representante da empresa para criar uma antessala para abrigar os proprietários de veículos em situações como esta. Ele disse também que o local oferece estrutura climatizada e que é o único no estado em que os carros e motos não ficam expostos ao sol e chuva.

“O lado de fora onde aconteceu essa situação atípica da segunda-feira não retrata o que o pátio tem. O pátio na verdade – posso garantir a vocês da imprensa que terão a oportunidade de conhecer as dependências internas – é climatizado, dotado de sanitários inclusive para pessoas com deficiência, é um pátio que é o único da Bahia em que os carros não ficam no sol e na chuva porque tem cobertura. Tem um sistema totalmente informatizado com segurança de ponta a ponta, iluminação a noite, e o problema é que a parte interna, onde tem cadeiras, sala de espera, é que superlotou. Algumas pessoas ficaram do lado de fora. Vamos conversar sobre isso com a empresa para ver se há condição deste local, que apesar de ser coberto, fica do lado de fora, para vê se cria uma antessala para situações atípicas como aquela da segunda-feira”, afirmou.

Em entrevista ao Acorda Cidade na segunda-feira, os condutores reclamaram do atendimento no pátio, da pouca quantidade de funcionários para atender a demanda e das dificuldades em gerar o boleto para realizar os pagamentos. (Leia mais aqui).


Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade

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