Superintendente de Trânsito explica lei municipal que determina remoção de veículos abandonados em vias públicas

O Superintendente Municipal de Trânsito, Moacir Lima, conversou com o Acorda Cidade sobre a Lei Municipal nº 344/2018, que autoriza a remoção de veículos abandonados em vias públicas de Feira de Santana. Segundo ele, esses veículos causam muitos transtornos para a população.

“A maioria desses carros não têm nem mais para-brisas. As portas são quebradas, então ali entra água, prolifera mosquitos e nesse momento do Aedes Aegypti, a gente tem que ter todo o cuidado. Além disso, um elemento pode se esconder dentro de um carro desse, tem o risco de um assalto, tudo isso ocorre quando você tem um carro abandonado”, disse.

O superintendente destacou que que as pessoas que tiverem conhecimento de que existe um carro abandonado, deve entrar em contato com a Superintendência Municipal de Trânsito (SMT). Segundo ele, antes do carro ser removido pela SMT, o proprietário terá cinco dias para retirar o carro da rua, caso ele não retire, o veículo será removido.

“Nós vamos tirar esses carros do local e levar para outro lugar definido por nós, que vai ser no Campo do Gado Novo, uma área afastada da área urbana para que não traga nenhum transtorno. A pessoa tem um prazo de cinco dias para retirar o carro. Se ele não remover, aí nós vamos fazer essa remoção”, informou.

Fechamento do pátio do Detran

O superintendente também falou sobre o fechamento do pátio do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), situado no bairro Mangabeira em Feira de Santana, após uma liminar que determinou a suspensão imediata das operações.

De acordo com ele, o pátio era ligado ao Detran e o município utilizava para levar os carros recolhidos nas ruas da cidade. Ele afirmou que não está acompanhando para saber se os carros já começaram a ser recolhidos. Com o pátio fechado, o superintendente informou que os carros recolhidos pelo município serão levados para outro pátio que já existe na cidade.

“Não foi a SMT que contratou esse pátio para colocar carro e sim o Detran que fez esse contrato. Também não vou dizer que houve dolo deles, eles buscaram uma alternativa, que não foi um local viável, mas foi uma alternativa, não quer dizer que agiu errado. Agora é buscar outra alternativa, o que não pode é os carros ficarem como estão”, afirmou.