Serviços essenciais

Sindicato dos Rodoviários afirma que categoria está insatisfeita e diz que há falta de atenção no cronograma de vacinação

A categoria paralisou as atividades nesta quarta-feira (24).

Rachel Pinto

Os rodoviários do transporte público de Feira de Santana, realizaram uma paralisação de advertência das 4h às 6h,  nesta quarta-feira (24), para reivindicar a atenção ao cronograma de vacinação e outras medidas assistenciais para amenizar o cenário de crise decorrente da pandemia da covid-19.

O presidente do sindicato, Alberto Nery, disse ao Acorda Cidade que a paralisação aconteceu não só em Feira, mas em várias cidades do Brasil e foi motivada pelas centrais sindicais, a federação e a confederação dos rodoviários. Segundo ele, o tempo em que os rodoviários pararam as atividades não trouxe prejuízo nenhum ao transporte público do município e a ação foi para reivindicar sobre a falta de atenção dos governantes nas esferas municipais, estaduais e federais com os trabalhadores do transporte que prestam serviços essenciais e estão expostos diariamente aos riscos da covid-19.

“Nós estamos vivendo a pandemia há um ano e alguns rodoviários a nível, estadual, nacional e municipais foram ceifados em consequência dessa doença que tem levado milhares de pais e mães de família. A classe rodoviária, dentro dessa tratativa de vacinação, não foi dada uma prioridade considerada essencial e não foi dada uma atenção com relação a vacinação nem pelo governo federal, nem pelas secretarias municipais e estaduais de saúde. Em função disso, a as federações e confederação definiram que o dia 24 seria um dia de luta na busca para que pudéssemos sensibilizar as autoridades de saúde no sentido de traçar uma meta ou apresentar um cronograma de vacinação para esses trabalhadores que estão expostos”, explicou.

O sindicalista, frisou também que novas paralisações podem vir a acontecer e estas são decisões das centrais sindicais.

Pagamento de salários

Sobre o pagamento dos salários da categoria, ele informou que os atrasos seguem de forma constantes, tanto no dia 5, como no dia 20 de cada mês. De acordo com ele, o pagamento sempre é feito nas últimas horas do expediente e as empresas procuram prorrogá-lo.

“Temos sido flexíveis até certo ponto com relação a isso. Mas, isso não pode virar uma coisa constante. As empresas dependem do repasse da prefeitura de comprar vale transporte para o pagamento do salário do trabalhador. Estamos cobrando os pagamentos dos nossos FGTS para ver se estão em dias para que não venha ter um colapso no sistema de transporte coletivo e a gente mais uma vez venha ser caloteado como fomos pelas empresas operadoras passadas”, finalizou.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade.
 

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