Rachel Pinto
Atualizada às 10:58
Em Feira de Santana, o diretor de comunicação do Sindicato dos Bancários, Edmilson Cerqueira, disse em entrevista ao Acorda Cidade que a medida do presidente descumpre a convenção assinada entre patrões e empregados desde a data base do ano passado, vigente até o próximo ano e fere os direitos dos trabalhadores.
“Nós temos uma convenção assinada entre patrões e empregados desde a data base do ano passado, vigente até o próximo ano, onde tem todas as cláusulas, horários, funcionamentos, acordado entre patrões e empregados. Eu acho engraçado é que o próprio presidente quando era deputado federal, ele apoiou aquela reforma trabalhista que tinha que ter, que geraria milhões de empregos, passa tirar direito dos trabalhadores. Naquela reforma, foi aprovado um item chamado “negociado sobre o legislado”, assinado pelo governo e aprovado pelo Congresso Nacional. Nós temos a consolidação das leis trabalhistas que os bancários trabalham 6 horas, no menor horário porque eles trabalha com números, com numerários, com a mente e são acometidos sempre com doenças psicossomáticas geradas por esse tipo de emprego. Por isso essa consolidação da lei trabalhista, determinou isso. Para a surpresa nossa, como sempre acontecem muitas polêmicas, cada dia as notícias estão assustadoras para trabalhadores, para o direito do povo, mas nós achamos que temos uma convenção que está assinada, é um acordo coletivo e o que vai acontecer, caso seja aplicado na prática é uma enxurrada de reclamações na Justiça do Trabalho para que cumpra o que eles aprovaram”, frisou.
Para o sindicalista, algumas medidas adotadas pelo presidente são anticonstitucionais e absurdas. Ele salientou que se não houver cumprimento do que foi acordado, a entidade vai buscar a justiça.
“Para que se cumpra ainda o que resta da consolidação, das leis trabalhistas e que cada dia estamos vendo que estão rasgando, que estão querendo mudar a constituição para favorecer leis para alguns”, lamentou.
Na opinião de Edimilson, os bancos e o governo visam os lucros, mas com exploração, menos bancários e atendimento péssimo ao público.
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