Feira de Santana

Shopping Popular volta a cobrar aluguel e novas taxas; camelôs pedem apoio da prefeitura

Segundo eles, o que conseguem vender no entreposto comercial, não é suficiente para honrar os compromissos.

Reunião
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Após um assembleia ser realizada na tarde de ontem (22), representantes dos permissionários do Shopping Popular Cidade das Compras, se reuniram na manhã desta quarta-feira (23) com o secretário municipal de Trabalho, Turismo e Desenvolvimento Econômico, Wilson Falcão.

Na pauta principal do encontro que aconteceu ontem, os permissionários discutiram sobre o aumento da taxa de aluguel, fim do subsídio da prefeitura e taxa excedente de energia elétrica, além da falta de movimento no empreendimento.

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Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Ao Acorda Cidade, Jucilene da Silva que faz parte da comissão, informou que o encontro com o secretário, teve como objetivo solicitar mais uma vez o apoio por parte da Prefeitura Municipal de Feira de Santana.

“Hoje mais uma vez, a gente está pedindo ajuda da prefeitura através do secretário, porque está sendo cobrado novamente luz excedente fora da taxa de condomínio, agora em setembro o aluguel novamente, e é de conhecimento de todos que o espaço não tem movimento para os camelôs pagarem estes valores. A gente veio aqui pedir ajuda novamente do secretário junto com a prefeitura, porque a gente sabe que se não houver a interferência por parte da prefeitura com relação a isso, vai começar novamente os lacres de boxes, os camelôs irão ficar novamente com as suas mercadorias retidas sem poder trabalhar”, explicou.

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Foto: Paulo José/Acorda Cidade

De acordo com Jucilene, o grupo já até pensa em mudar para outro local se não for possível continuar trabalhando no Shopping Popular.

“A gente tem feito algumas reuniões recentemente e vendo outros locais, tipo a Praça Bernardino Bahia, o ponto do Nordestino, que houvesse um lugar no centro da cidade para que os camelôs se caso não puderem ficar dentro do Shopping Popular, poderíamos ficar nesses locais que têm fluxo de vendas, e que a gente tenha assim, a oportunidade de pagar as nossas contas com o fluxo de movimento”, contou.

Segundo o secretário Wilson Falcão, alguns permissionários alegaram que não conseguem nem vender cerca de R$ 100 por semana.

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Foto: Paulo José/Acorda Cidade

“Esse foi um encontro muito pertinente porque nos traz uma realidade que a gente conhece, mas que muitas vezes, a gente não imagina que seja tão dura. Eu tenho tomado conhecimento que tem boxes ali dos camelôs que não vendem R$ 100 por semana, ou seja, R$ 20 por dia e que tem uma despesa de condomínio de taxa de aluguel do Shopping Cidade das Compras que chega a R$ 500, ou seja, uma taxa de mais do que eles vendem. Nós estamos tentando aí uma reunião, eu tive uma reunião muito importante com o Elias e com os chineses, e mostramos a eles que a gente precisava criar uma solução de movimento para o Shopping, para que estes permissionários possam vender, e vendendo, eles pagam valor do aluguel, mas eles não estão vendendo porque hoje o Shopping não tem movimento”, alegou.

Além dos permissionários, o secretário informou ao Acorda Cidade que o município também possui um débito com o consórcio.

“Eles informam que existe um débito, a prefeitura tem procurado pagar estas parcelas que vem sendo pagas mensalmente, no mês passado nós conseguimos pagar esses 250 mil reais, nós estamos tentando ver se este mês conseguimos pagar mais uma parcela para ajudar o Shopping. Estamos preocupados também porque isso cria um pânico, é que o Shopping vem fechando lojas e cortando a luz. Pessoas que tem até mesmo um freezer, o Shopping está querendo cobrar um valor alto, e as pessoas não têm relógios de ponto da Coelba para saber exatamente o valor que tem a pagar e o Shopping está cobrando quase 50% a mais”, concluiu.

O Acorda Cidade entrou contato com o Consórcio Shopping Popular Cidade das Compras e aguarda o retorno.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade

Leia também: Cerca de 400 camelôs do Shopping Popular discutem os custos da permanência no empreendimento

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Geruza

Essa é a novela mais longa que já vi só perde para os problemas com o transporte,e nessa novela só quem perde são os camelôs.

Vanessa

A prefeitura tem que toma uma atitude e reloca o povo tirando de la ja que eles tem ciência que não tem movimento na quele galpao o certo reloca os camelos cadastrado pra Bernardino ou pra. Praça Nordestinho pq la e local de frutas verduras ali um centro de abastecimento e a localização e muito ruim e quem ta na marechal nao vai destaca a anda tanto pra ir ater la reaji prefeito toma uma atitude os camelos sao património da cidade. E estão mas uma vez em três anos de luta pedindo ajuda e vcs sou promessas tem muitos ali que nao vende nem o do pão e um abisirdo essa situçao ja ser passou três anos na luta e o galpao e sou ladeira abaixo e os camelos sofrendo

ROBERTA DE ANDRADE DOREA

Só pedimos ajuda!!!!! Quantos pais e mães de família estão prestes a serem jogados na rua….um caos social será instalado na cidade !!!!! Nos ajudem a manter nossa dignidade…pedimos socorro!

Laerte de Oliveira

HA QUANTOS BOXES ?, QUANTOS ESTÃO OCUPADOS?.

bete

ocupados media 900

Sítio Licuri

O que aconteceria se todos os permissionários entregassem as chaves dos boxes ao mesmo tempo?
Lei da oferta e procura , o preço do box cairia…
Essa é a realidade! O dono tá especulando pra ganhar mais , é da natureza de qualquer empresário.