Daniela Cardoso e Ney Silva
Com a chegada do verão aumenta a possibilidade de intensificação dos focos do mosquito Aedes Aegypti, que transmite dengue, zika e chikungunya. Para evitar o crescimento dos focos, o serviço de endemias está desenvolvendo ações em todo o município. Feira de Santana terminou o ano de 2018 com focos do Aedes Aegypti em 80% dos domicílios. O coordenador de endemias da secretaria municipal de Saúde, Edilson Matos, diz que a população precisa ter mais cuidado para evitar os focos do mosquito.
“Pedimos que os moradores redobrem os cuidados, pois a gente passa hoje e só vai passar novamente daqui a 45 dias. Então quem tem que tomar cuidado é o morador, pois o agente não vai estar lá durante o tempo todo. O que o agente faz é passar as recomendações, faz a parte educativa explicando o que pode se tornar um possível criadouro para a pessoa redobrar os cuidados”, afirmou.
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Entre os cuidados que a população deve ter ele destacou não deixar os tanques de água descobertos, emborcar garrafas ou qualquer outro recipiente que possa acumular água parada.
“Tem gente que viaja e deixa o tanque de lavar roupa tampado e com água, aquilo se torna um criadouro. Então a pessoa tem que redobrar os cuidados sempre. Chegou o verão, as temperaturas altas, o que é um risco”, destacou.
De acordo com Edilson Matos, Feira de Santana está numa situação boa, mas ainda assim é necessário redobrar os cuidados. Segundo ele, o setor de endemias está fazendo um trabalho constante de conscientização sobre os riscos do Aedes Aegypti. Entre as localidades com maior índice de infestação estão os distritos de Humildes, Matinha e Maria Quitéria e os bairros Ponto Central, Campo do Gado Velho e Caseb.
