Feira de Santana

Seminário de mulheres negras no combate à violência em Feira de Santana será nesta quinta (11)

O evento será no Museu de Arte Contemporânea, pelo Núcleo feirense da Rede Nacional de Mulheres Negras no combate à Violência.

Seminário de mulheres negras no combate à violência em Feira de Santana
Foto: Divulgação

O Núcleo Feira de Santana da Rede Nacional de Mulheres Negras no Combate à Violência (RNMNCV), realiza nesta quinta-feira (11), o 1º Seminário da Rede Nacional de Mulheres Negras no Combate à Violência. O debate, que tem o objetivo de abordar e enfrentar questões de violência direcionadas ao segmento no Brasil, conta com o apoio da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos – SJDH. A abertura do evento será às 9h, no Museu de Arte Contemporânea (MAC), e contará com a participação da gestora de Políticas de Educação e Cultura em Direitos Humanos da SJDH, Urania Santa Barbara.

Segundo a coordenadora da RNMNCV de Feira, Marinalva Soares, a expectativa é de que o seminário seja um espaço crucial para a discussão de aspectos importantes sobre o tema, para o compartilhamento de conhecimentos e o fortalecimento de laços entre ativistas, especialistas e a comunidade em geral. “Reconhecemos o papel fundamental que a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos desempenha na defesa dos direitos das mulheres e na promoção da igualdade de gênero. Por isso, buscamos a parceria com o órgão para a realização dessa atividade”, afirmou a liderança.

“Há uma transversalização das discriminações em relação às mulheres negras que as coloca em condição de maior vulnerabilidade em relação aos outros segmentos e isso esbarra diretamente no acesso a direitos. Precisamos conversar sobre isso. Precisamos abordar esse tema”, afirmou Urania Santa Barbara. Para ela, o seminário traz um debate necessário em função dos indicadores de violência que acometem as mulheres negras, segmento atravessado, ao mesmo tempo, pelos preconceitos de raça/cor, gênero e classe. “Estamos confiantes de que, em conjunto, podemos fazer a diferença e trabalhar na direção de uma sociedade mais justa e igualitária para todas as mulheres, mas, especialmente as negras, que enfrentam desafios únicos e permanentes”, completou Soares.

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