A Receita Federal deflagou, na manhã desta quinta-feira (19), a operação Corsários IIl. Em Feira de Santana, seis estabelecimentos comerciais foram alvo, sendo dois localizados na Praça Presidente Médici, na região do Feiraguay, e os outros em diferentes pontos da cidade, como na Rua Conselheiro Franco.
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Ao Acorda Cidade, o auditor fiscal da Receita Federal, Joselito Correia, explicou que a operação teve como objetivo fiscalizar a venda de brinquedos falsificados, também chamados de “pirata”.
“O foco são brinquedos piratas oriundos de países como a China e Paraguai. São produtos piratas estrangeiros. A Receita Federal não para de investigar; temos uma equipe de pesquisa, seleção e análise de riscos. Monitoramos alguns estabelecimentos constantemente, então, estamos sempre em ação, durante o ano todo”, afirmou.
Na operação, foram apreendidos diversos brinquedos, como bonecas, massinhas de modelar, relógios infantis, entre outros.
“São todos os tipos de brinquedos piratas, que imitam marcas e estão em situação irregular. Estamos recolhendo esses produtos”, destacou o auditor em entrevista ao Acorda Cidade.
Ele também esclareceu que não houve denúncias específicas, e que a ação foi resultado do trabalho contínuo de fiscalização e monitoramento da Receita Federal, o que levou à deflagração da terceira operação na cidade.
No último dia 20 de junho, os auditores também estiveram na cidade realizando apreensões.
Joselito reforçou que nenhuma loja do Feiraguay foi alvo dessa operação. Foram inspecionadas duas lojas localizadas nas proximidades do centro comercial e outras quatro espalhadas pela cidade.
“Trabalhamos pouco com denúncias, nossa abordagem é mais focada na análise de riscos. Duas lojas ficam no entorno dos boxes e quatro estão espalhadas pelo centro da cidade”, acrescentou.
O auditor explicou ainda que a operação está em andamento e, por isso, não há um balanço definitivo sobre o volume de material apreendido, mas pelo menos 100 volumes foram resgatados.
Quanto à reação dos proprietários das lojas alvo da operação, Joselito afirmou que não houve grandes manifestações, já que os donos têm consciência de que estão comercializando produtos ilegais.
“Eles sabem que estão vendendo produtos piratas e que isso é irregular. Embora ninguém queira perder mercadoria, eles reconhecem que estão fazendo algo errado, então não há muito o que dizer”, comentou o auditor em entrevista ao Acorda Cidade.
Após as apreensões, a Receita Federal encaminhará uma representação ao Ministério Público Federal para apurar o possível crime de contrabando.
“Em tese eles estão cometendo crime de contrabando, que é importar produto de importação proibida aqui no país, se o Ministério Público Federal entender que de fato eles cometeram esse crime, vão oferecer uma denúncia à justiça federal, eles vão responder na justiça federal por crime de contrabando”, concluiu o auditor.
Os produtos apreendidos serão levados para Salvador, onde serão destruídos após a adoção das medidas cabíveis.
Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade
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