Feira de Santana

Secretário nega diminuição da fiscalização durante Toque de Recolher e Lockdown em Feira

A resposta veio após reclamações da comunidade de que estaria faltando mais fiscalização nas principais ruas e avenidas da cidade, assim como nos bairros mais distantes.

Laiane Cruz

O secretário de Prevenção à Violência de Feira de Santana, major Moacir Lima, negou em entrevista ao Acorda Cidade neste sábado (20) que diminuiu a fiscalização no município durante o período de Toque de Recolher de segunda a sexta-feira, e o Lockdown aos finais de semana.

A resposta veio após reclamações da comunidade de que estaria faltando mais fiscalização nas principais ruas e avenidas da cidade, assim como nos bairros mais distantes, em virtude das medidas de restrição, o que faz com que parte da população se sinta à vontade para descumprir as determinações do governo municipal.

Segundo as últimas informações divulgadas pela prefeitura, a taxa de isolamento social registrada na última quinta-feira (18) no período do Toque de Recolher foi de apenas 45,3%. O ideal é que o nível de isolamento estivesse acima de 70%.

“A nossa fiscalização vem seguindo o mesmo planejamento desde que surgiu essa nova demanda. Ela é feita também com a Polícia Militar, fazemos todos os dias. Agora estamos seguindo o escalonamento feito pela prefeitura dos grupos A, B, C, D e E. Em cima disso a gente vem fiscalizando com as secretarias pertinentes, com apoio da Guarda e da Polícia Militar durante o dia. E a partir das 20h, quando há a restrição de circulação de pessoas nas ruas, a gente vem cumprindo com a Polícia Militar, a Guarda, Settdec, Vigilância Sanitária, SMT, SMTT, Semman, enfim todos os componentes que atuam durante a noite e o dia”, afirmou o secretário da Seprev.

Ainda segundo Moacir Lima, nos finais de semana é colocado em prática o ‘Feira Quer Silêncio’, do qual participam a Polícia Militar, a Guarda Municipal e a Secretaria de Meio Ambiente.

“Também temos dado foco na área rural. Já fizemos a apreensão de vários paredões. Esse trabalho é feito através da 67º CIPM, comandada pelo major Lobão, acompanhado da Secretaria de Meio Ambiente. Já conduzimos pessoas às delegacias e fechamos vários estabelecimentos. Nos primeiros dias fechávamos uma média de 60 estabelecimentos, atualmente fechamos uma média de 8. Não há afrouxamento da fiscalização, mas sim uma diminuição de pessoas descumprindo nos estabelecimentos. Como Feira é uma cidade grande, a gente fiscaliza ela como um todo. Temos relatórios e estamos à disposição. Nosso trabalho continua fazendo o que é possível ser feito no combate ao vírus”, reafirmou.
 

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.

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