Após a requalificação das ruas do centro de Feira de Santana, a Feira Livre da Rua Marechal Deodoro permaneceu através da mobilização que os feirantes realizaram para não serem remanejamos para outro local. Apesar disso, o diálogo de como será a permanência dos trabalhadores na via ainda está sendo discutido entre eles e o poder público.
Na última sexta-feira (4) foi realizada uma reunião entre a comissão de feirantes da Marechal Deodoro e o governo municipal para definir algumas demandas dos trabalhadores após a requalificação e a permanência dos feirantes no centro comercial. A Secretaria de Prevenção a Violência (Seprev), através do secretário Moacir Lima, explicou que as ideias são praticamente iguais, mas que as ambas as partes devem ceder em alguns pontos para beneficiar toda a sociedade.
“O projeto já está pronto, apresentamos às lideranças da Marechal Deodoro, inclusive com a participação da atual presidente eleita Edneide Ribeiro. A partir daí construímos um projeto de uma ideia que eles trouxeram antes da pandemia, quando o município tinha a visão de tirar os feirantes da Marechal, e veio a pandemia não conseguimos fazer nenhum trabalho ali. O grupo apresentou um projeto que é praticamente igual, só o local que era diferente”, explicou.
Na manhã desta terça (8), os trabalhadores deliberaram através de uma assembleia, a fundação da Associação de Trabalhadores e Trabalhadoras da Feira Livre da Marechal para continuar avançando nas reivindicações junto ao poder municipal. A presidente eleita Edneide Ribeiro comentou que ainda é inviável o projeto da prefeitura para todos os trabalhadores.
Em resposta, o secretário informou que o diálogo está sendo mantido desde o início e que a secretaria está trabalhando para chegar a um consenso que beneficie a todos.
“Estamos trazendo um projeto com barracas, com 2 metros de comprimento e 1,90m de profundidade. São 196 vagas, lá nos temos 213 cadastradas. A partir daí, estamos construindo para não haver injustiça, a Secretaria de Agricultura está fazendo recadastramento, a atualização de dados e nos apresentou”, disse.
Segundo ele, várias secretarias estão envolvidas neste processo de melhorias da mobilidade urbana e da requalificação da Feira.
“Na reunião houve uma grande quantidade de feirantes, foram dadas ideias, falamos com o secretário da Agricultura, para que ele fizesse novamente uma avaliação da atualização de dados para que as pessoas não ficassem prejudicadas. A ideia é que tirem as barracas ao fim do dia, como sempre foi”, disse Moacir.
O impasse entre os feirantes e a prefeitura ocorre desde a ordem para realocar os trabalhadores para outro local, agora, após a permanência deles, a discussão gira em torno de quantos feirantes serão beneficiados, já que as vagas das barracas disponibilizadas são insuficientes para todos os trabalhadores.
Moacir afirma que os feirantes devem comparecer as reuniões que estão sendo realizadas às sextas-feiras na Secretaria de Planejamento, às 15h, para colocar suas reivindicações em pauta. Ele aponta que estão em diálogo com outros setores comerciais, como os proprietários das lojas da Marechal e que inclusive foi aberto uma consulta pública para ouvir a opinão da população.
“Estamos fazendo hoje uma avaliação da reunião que realizamos na sexta-feira, a comissão vai avaliar o que eles pedem, se eles apresentarem hoje lá, vamos discutir ou marcar para discutir posteriormente. Sempre conversando, a partir do momento que estiver tudo definido, vamos colocar o projeto, porque ele é bom para que a gente possa ter uma cidade tranquila e com uma mobilidade melhor e para que a sociedade possa usufruir disso”, afirmou Moacir.
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Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade
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Obra da Marechal maquiada.
Por que não foi feito a rede elétrica com cabeamento subterrâneo na Marechal e por que não foi diminuído o canteiro central, alargando a rua ?
Obra muito mal feita !
VAMOS FALAR A VERDADE. CALÇADA É PÚBLICA E PARA PEDESTRE, DEVERIAM SAIR TODOS OS FEIRANTES. ESSE É O CERTO. INFELIZMENTE A CIDADE, SEMPRE MAL ADMINISTRADA, NÃO CUIDA DOS ESPAÇOS PÚBLICOS. E O PÚBLICO, SEMPRE MAL EDUCADO, TOMA CONTA DOS ESPAÇOS PÚBLICOS COMO SE PRIVADOS FOSSEM. ESTÁ TUDO ERRADO, E PELO QUE PARECE, VAI CONTINUAR. FEIRA SENDO UMA FEIRA MESMO.
Tá uma vergonha essa marechal. Ajeitaram o calçadão da Sales e deixaram essa bagunça, impedido ir e vim dos pedestres. Tem arrumar jeito de mudar essa situação. Muita sujeira e bagunça
A prefeitura precisa admitir que seu projeto é falido, antes da execução das obras deveria ter uma consulta pública para ouvir à população sobre como melhorar a região.
Mas como tudo nesse governo é feito de forma amadora e sem os devidos planejamento o caos já foi instalado e a truculência já tomou conta.
Começará organizado, arrumado, bonitinho, limpo, vias e passeios transitáveis más…”Tudo voltará a ser como antes no quartel de Abrantes”. Aguardem os próximos capítulos da novela e vocês verão que quem tem razão.
Verdade!
O ideal seria assentar os feirantes em uma das vias, removendo todos eles das calçadas, e deixando somente a outra via de acesso único pra automóveis, no sentido Av. Getulio Vargas. Fiscalização diária pra evitar usos indevidos dos espaços e remoção de todos os equipamentos e barracas, no final do dia.
Sentido à Av Getúlio Vargas, como assim?
A citada avenida começa na prefeitura. Neste caso, a feira livre voltaria a ocupar a Praça João Pedreira, espalhando talvez também pela Praça da Bandeira…
Os feirantes ficariam muito bem, instalados no Centro de Abastecimento, que foi pensado por José Falcão, com esta aplicabilidade.
essa conversa de diálogo é velha…o secretário deveria inventar outra mentira.🤔
A conta não fecha: são muitos feirantes para poucas vagas.
Se um lado não ceder vai parar na justiça.
Impossível alocar todos na Marechal sem trazer de volta a bagunça e sujeira.