Feira de Santana

Secretário explica por que vans que ganharam licitação em 2018 ainda não estão circulando

De acordo com o secretário de Transporte e Trânsito, Saulo Figueiredo, os permissionários eram pra estar operando desde a última quarta-feira (28), porém nem todos estavam aptos a circular.

Acorda Cidade

Alguns motoristas do Transporte Alternativo de Feira de Santana continuam aguardando a conclusão da segunda etapa de liberação dos veículos para circular. A licitação ocorreu no dia 30 de janeiro de 2018. O pagamento da outorga teve valor mínimo de oferta de R$ 12 mil como contrapartida pela permissão a ser concedida pelo Poder Público Municipal, para rodarem nas linhas distritais.

De acordo com o secretário de Transporte e Trânsito, Saulo Figueiredo, os permissionários eram pra estar operando desde a última quarta-feira (28), porém nem todos estavam aptos a circular.

“Na terça-feira (27), nós tivemos uma reunião na secretaria e só tínhamos 63% deles aptos a fazer, e nós não somos irresponsáveis pra colocar um serviço pela metade ou menos. Para citar um exemplo tinha linhas com dois veículos, e só tinha uma apta, ou seja, 50% sem condições de rodar. Linhas com cinco veículos e somente dois prontos. Então não tem sentido colocar um serviço pela metade ou menos. De imediato abrimos uma portaria com aqueles que não apresentaram os seus veículos, e temos seis permissionários que se justificaram para dizer por que não cumpriram”, informou o secretário.

Ele afirmou que hoje houve um novo encontro e já tem 74% dos veículos. “Das 11 linhas que estão pra ser implantadas, já temos cinco em condições, então é provável que na quinta-feira já vamos iniciar com cinco linhas e ainda temos seis linhas incompletas. Nós temos hoje nessa segunda etapa 27 carros para serem implantados. Temos 40% do sistema rodando, e agora serão mais 27 carros, pra segunda etapa”.

Saulo Figueiredo lembrou que a licitação ocorreu em janeiro de 2018, e o edital foi amplamente divulgado, além disso houve a participação de muitas pessoas do alternativo com sugestões na época.

“A outorga foi fixada em edital, que é uma contrapartida do governo municipal pra que se possa explorar aquele serviço. O valor mínimo foi de R$ 12 mil. A Secretaria num processo desse de concorrência pública não tem como determinar o valor que o indivíduo escolhe, e alguns permissionários ofertaram em algumas vagas um valor alto. Em relação aos veículos é obrigação dos permissionários colocar dentro das especificações dos editais”, salientou.

Sistema de monitoramento

O secretário da SMTT falou também sobre o sistema de monitoramento das vans e o valor da taxa a ser pago pelos permissionários, que é de R$ 200.

“Estamos num momento de transição do transporte público, em que estamos brigando pra estarmos inseridos nos novos contextos e fazer a gestão dos sistemas hoje através de softwares. Estava previsto no edital esse acordo de cooperação técnica de modo que tenhamos a gestão, como estamos fazendo, e esse custo é pago pelos operadores do transporte”.

Empresa de Salvador

Sobre a cooperativa de Salvador que ganhou na Justiça o direito de atuar em Feira de Santana, o secretário disse que esse é um assunto que está na Procuradoria do Município.

“Para nós chegou a intimação somente no dia de hoje, e precisamos saber quem são esses cooperados. Mas é um assunto que houve intervenção direta do prefeito Colbert Martins. Todas as medidas já foram tomadas, com idas do prefeito a Salvador, pra ponderar. A notícia que temos é que em alguns lugares que a cooperativa opera é debaixo de liminar.”

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.
 

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