Secretário diz que obras de macrodrenagem devem ser realizadas no Papagaio, mas é preciso autorização da Câmara

Após os moradores do bairro Papagaio, em Feira de Santana, relatarem diversos problemas enfrentados devido as fortes chuvas que caíram no município entre sexta (26) e sábado (27), o secretário de Planejamento, Carlos Brito informou que é necessário realizar obras de macrodrenagem na região, mas para isso, a Câmara de Vereadores precisa autorizar um empréstimo.

“Na realidade, nesta região não tem lagoa, o trecho citado é um córrego de água que vai para o bairro Santo Antônio dos Prazeres, trata-se da bacia do Rio Pojuca. Neste trecho, existe uma propriedade privada, não é área pública, mas estamos diante de um quadro que precisa de uma posição a ser tomada, e que neste caso, é a limpeza daquele ponto, não somente este, mas também o outro depois do Lagune, assim como estamos estudando uma proposta a curto prazo para resolver não somente essa região, como dos condomínios mais acima. Nós já temos aqui um plano de manejo de águas pluviais, mas é um projeto que está dependendo de uma aprovação na Câmara Municipal, um pedido de autorização para contrair um empréstimo”, explicou.

Questionado sobre a Avenida Rubens Francisco Dias, o secretário explicou que o problema pode estar sendo provocado pelas manilhas que não suportam o volume de água.

“A Rubens Francisco Dias foi duplicada depois que os condomínios ali já estavam todos implantados, posso dizer que 90%, então a Francisco Dias segue da rotatória que nós fizemos até a rotatória da Fraga Maia. Estes condomínios já estavam com suas redes de drenagem jogando em algum lugar, que não foi na própria Rubens Francisco. O que aconteceu, é que o volume dessa última chuva foi fora do normal, fugiu da curva e nós não estamos correndo da responsabilidade, temos que fazer canais de macrodrenagem para o futuro dessa cidade, para o futuro dessa população. Lógico que teremos que ter uma colaboração de todos, vamos chamando as construtoras que fizeram suas drenagens, mas ali na Rubens Francisco encheu porque a área de retenção que fizemos, recebeu um volume muito grande. Quando a água foi passar para o outro lado, via Lagune, a dimensão das manilhas na saída do Lagune eram muito pequenas, então a água voltou e acumulou, não teve o que fazer. Mas agora nós temos que dar uma solução definitiva, e esta definição é com uma intervenção, fazendo um canal de macrodrenagem naquela região”, concluiu.