Rachel Pinto
O secretário municipal de planejamento, Carlos Brito, disse em entrevista ao Acorda Cidade que espera que a pandemia do coronavírus chegue ao fim e não haja mais aumento do número de casos da doença na cidade, para que assim possa ser concluída a obra do BRT em Feira de Santana. Segundo ele, assim que tudo voltar a normalidade o sistema, que entraria em fase experimental neste primeiro semestre, então entrará na fase de teste. Carlos Brito informou ainda que alguns terminais não foram concluídos com o sistema de catracas, por exemplo, porque a empresa que instala esses materiais é de São Paulo e suspendeu temporariamente os serviços. O secretário frisou que a obra não terá suplementação de verba e segue o cronograma financeiro previsto.
“Foram 94 milhões contratados. Esta obra está dentro de um cronograma financeiro, sem nenhum tipo de aporte adicional porque se está se tratando de um governo sério, de pessoas sérias, com prestação de contas. Temos todos os relatórios de execução da obra do BRT. É uma obra que apesar do tempo com falhas de projetos, falhas gerenciais nossas, uma série de equívocos, voltando tudo à normalidade fechamos tudo em conformidade e não tem nenhum aditivo de valor”, declarou.
Pilha de relatórios do transporte público (Foto: Paulo José/Acorda Cidade)
Sobre a informação de que as empresas de ônibus vão passar por uma auditoria para verificar se há prejuízos em operar o sistema, o secretário frisou que foram solicitados relatórios que passam por validação na Secretaria Municipal de Transportes e Trânsito. Segundo ele, um dos relatórios apresentados trouxe dúvidas e por isso a prefeitura pediu que ele fosse refeito.
“Devolvemos para a empresa de auditoria para que ele possa corrigir e mandar. Para que nós possamos dar o prosseguimento a análise dos relatórios que existem. Ainda não temos o resultado dessa auditoria porque tiveram os dados que nós levantamos questionamentos. Nós fizemos questionamentos para que se apresente um número compatível”, observou.
Carlos Brito comentou ainda que o contrato de operação do sistema BRT pelas empresas Rosa e São João permanece em vigor e não há nenhuma informação oficial que declare que elas não irão executar o serviço.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade.