Daniela Cardoso
O Governo Municipal está fazendo o diagnóstico da demanda habitacional para definir as propriedades da BR-116 sul, onde habitam mais de 100 famílias, em uma comunidade que foi denominada Quilombo Lucas da Feira. No local, alguns moradores vivem em condições sub-humanas, em casas feitas de madeiras e papelão.
O secretário municipal de Habitação, Sandro Ricardo, esteve no local para conversar com os moradores e ver a possibilidade da inclusão deles no programa Minha Casa, Minha Vida. Ele estava acompanhado de prepostos da secretaria de Desenvolvimento Social, responsável pelo benefício Bolsa Família.
Segundo Sandro Ricardo, uma das opções para contemplar os moradores da localidade com o Programa Minha Casa, Minha Vida, é a modalidade Entidades do programa. “Desse modo a entidade que a localidade está vinculada, entra em contato diretamente com o Ministério das Cidades, para viabilizar esse financiamento de forma direta”, explicou.
A outra opção, segundo o secretário, é o modo tradicional. “Tem ainda o programa Minha Casa, Minha Vida institucional, que é o tradicional. Existem empreendimentos em fase de conclusão, que já tem uma demanda apontada com listas. Mas tem outros empreendimentos em fase de construção e na medida em que a demanda for avaliada, a gente pode atender essas pessoas”, afirmou.
O secretário de Habitação disse ainda que está fazendo um levantamento na comunidade, para saber quem são as pessoas que não tem todos os documentos necessários para a inscrição no programa Minha Casa, Minha Vida.
“Um problema é que muitas pessoas não tem documentos, e para ser incluído em qualquer tipo de benefício, é preciso ter todos os documentos. Estamos trabalhando para viabilizar o acesso dessas pessoas aos documentos”, disse.
As informações são do repórter Ed Santos do Acorda Cidade
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