Na manhã desta terça-feira (20), a Assessoria de Comunicação (Ascom) do Governo do Estado realizou um café da manhã especial para estreitar laços com a imprensa de Feira de Santana. O evento aconteceu no Hotel Acalanto e contou com a participação de Edmundo Filho, coordenador da Secretaria Estadual de Comunicação Social da Bahia.
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De acordo com o gestor, o encontro com os profissionais de comunicação serve para compreender as demandas de cada área, seja rádio, blog, site, jornal, de quem produz conteúdo no dia a dia, principalmente, informação relacionada à atuação do estado. Ao Acorda Cidade, Edmundo falou sobre o evento.
“A construção da imprensa está exatamente nessa interlocução entre as autoridades, o meio empresarial, a sociedade de modo geral, a população, o cidadão, o bem, o serviço, enfim, é um papel que é muito importante na democracia e sobretudo para os governos, porque ainda que existam hoje as redes sociais, as ouvidorias fortalecidas, o trabalho do Ministério Público, os órgãos de controle, a imprensa também tem esse olhar, essa visão estratégica de fazer as críticas e as sugestões para não apenas aprimorar um serviço ou uma oferta de serviço para a população, mas sobretudo a gestão”, pontuou.
Edmundo, que também é repórter e apresentador, falou sobre o respeito entre a imprensa e a assessoria, respeitando os limites e a atuação de cada profissional.
“É a comunicação, ela tem que ter esse olhar de entender a demanda dos profissionais, dos veículos e ter as suas estratégias e estruturas também para que você possa dar respostas no momento em que elas são provocadas. Então esses encontros nos auxiliam exatamente a compreender de que forma a gente pode aperfeiçoar o nosso trabalho e de que forma a gente pode dizer também para o profissional para que ele compreenda a nossa dinâmica de atuação”.
Conforme Edmundo, os encontros com a imprensa são periódicos e acontecem por todo o estado desde o governo Wagner passando por Rui Costa e agora segue com a mesma estratégia com o governador Jerônimo Rodrigues.
O jornalista destacou o trabalho de apuração que também é realizado pela Ascom do estado em parceria com outros órgãos públicos para chegar à veracidade da informação, até porque, outras secretarias também possuem suas assessorias.
“Quando o profissional de comunicação tem a informação, ele não sonega. Mas para isso ele tem que checar, tem que ter um rito, um processo interno, muitas vezes dependendo da complexidade, você vai demandar mais tempo”.
Esse diálogo com a imprensa baiana tem permitido uma melhor avaliação, mas também entrega pelas duas partes, o que para Edmundo é resultado de muito profissionalismo.
“O que nós temos visto é uma relação cada vez mais profissional do estado e dos veículos e de quem atua na comunicação na perspectiva de você atender as demandas tanto da sociedade quanto de quem busca essas notícias, a checagem desses dados, essas informações. Isso nos ajuda muito porque no momento em que o profissional identifica a necessidade de checar algum dado, a informação, ele já sabe a quem vai procurar”.
Na oportunidade, Edmundo apresentou algumas ações que o governo estadual tem realizado na região de Feira de Santana e ressaltou que a segunda maior cidade do estado, com o maior entroncamento Norte-Nordeste tem apresentado uma demanda maior por dados e notícias por parte de sua população.
“Eu poderia destacar que a maior evolução que o estado pôde fazer aqui em Feira de Santana sem sombra de dúvida foi na área social e saúde. Com a implementação de programas de assistência social com os Cras, que foram instalados na cidade e que hoje também tem o suporte do governo, a ampliação para o que era a emergência do Clériston, do que é hoje, o complexo de saúde ali envolvido com UPA, Unidade de Pronto Atendimento, com Policlínica Regional de Saúde, com tratamento especializado de alta complexidade, com leitos de UTI que eram mais dificultados no passado, você tem ali uma referência de complexo de saúde para o Nordeste”.
Ele ainda pontuou a necessidade de uma rede de atenção básica que atue em conjunto com o estado para prevenir doenças e ajudar a acabar com a superlotação dos hospitais estaduais que acabam recebendo pacientes que deveriam ser tratados em unidades de saúde menores.
“No Brasil nós temos ainda uma cultura de tratar a doença em vez de cuidar da saúde. Então se nós tivéssemos uma política de saúde preventiva, certamente quando você chegasse no hospital não precisaria utilizar até uma UTI. Seria um tratamento menos invasivo que você poderia fazer a base de medicamento ou de terapias, de internamento ou até o hospital dia. Você faria um procedimento cirúrgico e retornaria para casa. Mas como você não fez toda aquela complexidade de serviços e atendimentos da atenção básica, você vai ter mais complicações”, concluiu.
Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade
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