Ney Silva e Rachel Pinto
A morte de peixes em algumas áreas do Rio Jacuípe é analisada pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente. Na tarde de sexta-feira, (8) o chefe de educação ambiental da prefeitura João Dias acompanhado da professora Hilda Talma da Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB) estiveram na Fazenda Mergulho no distrito de Ipuaçu e fizeram verificações na água do rio além de conversarem com moradores e pescadores.
Foto: Ney Silva/Acorda Cidade
A professora Hilda Talma explicou que inicialmente foi feita a aferição do oxigênio dissolvido na água e foi verificado que o resultado estava de acordo com a legislação. Segundo ela, por enquanto não dá para tirar conclusões sobre o assunto, mas a equipe de pesquisadores também irá medir a temperatura da água e coletar amostras para análises de outros parâmetros.
Foto: Ney Silva/Acorda Cidade
“A temperatura estava de 27 graus e está de acordo com a legislação. Mas, é preciso uma investigação mais criteriosa. Vimos muitos peixes mortos e vamos investigar o motivo”, afirmou.
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Foto: Ney Silva/Acorda Cidade
O pescador Roque Moreira contou ao Acorda Cidade que a morte de peixes foi constatada há três dias. Ele encontrou vários peixes mortos pela margem do rio.
“São peixes grandes que estão morrendo. Peixes de até dois quilos. Percebi a temperatura da água elevada e também a morte de camarões.Essa situação está preocupando bastante a gente. Várias famílias que moram aqui vivem da pesca e desse jeito que a está não podemos trabalhar”, comentou.
O chefe de educação ambiental da prefeitura João Dias, relatou que o material coletado no Rio Jacuípe será enviado para análises do Laboratório Central da Bahia (Lacen) e quanto o resultado for obtido será divulgado para a população. Ele alertou os pescadores para que não vendam os peixes e a população não também não faça o consumo.
“Vamos ver quais são os fatores da morte dos peixes. Se são referentes a poluição química, orgânica, ou se é poluição por parte de metais pesados. Verificamos a morte de crustáceos e peixes como tilápia e tucunaré”, concluiu.
