Daniela Cardoso
A secretaria municipal do Trabalho, Turismo e Desenvolvimento Econômico tem todo o cadastramento dos vendedores ambulantes de Feira de Santana, segundo informou o secretário municipal Antônio Borges Junior. Ele informou que no início do ano, a secretaria fez um cadastramento de todos os vendedores ambulantes do centro da cidade. A relocação dos ambulantes faz parte do Projeto Pacto da Feira.
Sobre a situação da rua Marechal Deodoro, o secretário informou que todo o projeto já estava pronto no dia 1º de agosto e disse que faltando um dia para que todos os feirantes fossem relocados para a rua Manuel Ribeiro, próximo ao supermercado G. Barbosa, onde não tem nenhuma casa comercial, a secretaria recebeu da Associação de Bares e Restaurantes uma solicitação para rever o processo em função de três empreendimentos que existem no local.
“Nós reservamos esse espaço para colocar 230 feirantes da Marechal Deodoro. Tivemos reuniões com esses feirantes e todos concordaram em participar desse projeto. Mas com a solicitação da associação, nós recuamos de fazer essa operação de mudança”, afirmou, acrescentando que agora está reavaliando o que fazer e para que local os comerciantes podem ser relocados.
“Já os ambulantes da praça Bernadino Bahia, nós também começamos a fazer o projeto de relocação, mas eles não concordaram com o modelo novo de barracas que propomos, que são feitas de pallets, então nós também recuamos. Agora eles estão nos procurando para rever essa situação e nós já marcamos uma reunião para a próxima semana”, afirmou Antônio Borges Junior.
Vendedores ambulantes falam sobre ordenamento da cidade
A vendedora de calçados Clair Silva Freitas, que trabalha na Marechal Deodoro há oito anos, disse esperar que a prefeitura faça melhorias, tanto para os comerciantes das lojas como para os ambulantes instalados no local.
“A gente quer ir para um local apropriado, como existe em Feira o Mercado de Arte e o Feiraguay”, afirmou.
A vendedora Maria de Lurdes Oliveira de Jesus trabalha na Marechal há cinco anos, vendendo produtos diversos. Ela afirmou que já está cadastrada na prefeitura e que espera que a relocação seja feita para um local mais organizado.
“Acredito que quando houver a transferência, já terei meu lugar reservado. Espero que eles nos coloquem em um lugar bom. Eu sou a favor da padronização no tamanho das barracas, mas não sou a favor de tirar as pessoas do local e colocar outros”, opinou.
As informações são do repórter Ney Silva do Acorda Cidade
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