Rachel Pinto
Os sapateiros que trabalham na Praça do Senadinho, em frente a prefeitura de Feira de Santana estão preocupados sobre qual destino terão com a requalificação do centro comercial e as obras do Projeto Novo Centro. Segundo eles, ainda não houve diálogo em relação a inserção da classe em um novo espaço ou se continuará no mesmo local.
O sapateiro Paulo Araújo Beirão, que atua na profissão há 44 anos, relatou ao Acorda Cidade que na Praça do Senadinho atualmente trabalham 23 sapateiros. De acordo com ele, os trabalhadores querem um posicionamento da prefeitura sobre a definição do local onde vão ficar.
Foto: Paulo José/Acorda Cidade
“Para mim aqui é bom. É sossegado e tem cliente para todo mundo. O movimento caiu um pouco por causa da pandemia, mas dá para todo mundo trabalhar. Faço muito serviço de meia sola e sola inteira. Meia sola custa em média R$40 e sola inteira R$ 60”. A gente quer saber o que será feito com os sapateiros, porque estamos vendo que a praça está ficando toda limpa e estamos com medo porque não falaram ainda se vamos sair”, disse.
O secretário municipal de Planejamento, Carlos Brito informou ao Acorda Cidade que a prefeitura está estudando uma solução para os sapateiros e que essa decisão virá na segunda etapa das obras do Projeto Novo Centro.
Foto: Paulo José/Acorda Cidade
“O projeto do canteiro da Getúlio Vargas entra na segunda etapa do Projeto Novo Centro que esperamos ter maior celeridade para a sua conclusão e portanto, ainda não temos uma definição de qual tratamento a ser dado aos sapateiros, já que esse setor como Praça 2 de Julho, praça da Matriz e Nordestino, como têm seus projetos iremos dar uma solução pela continuidade ou não na segunda etapa do projeto centro. Esperamos começar o mais breve possível”, declarou.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade