Feira de Santana

Santa Casa está na fase de seleção dos pacientes para início de cirurgias de cabeça e pescoço

Não há uma estimativa de quantas cirurgias serão feitas para atender a demanda. O médico explicou como os pacientes estão sendo selecionados.

Santa Casa de Feira de Santana
Foto: Divulgação

Após a realização de cirurgias de cabeça e pescoço serem interrompidas em janeiro deste ano, a Santa Casa está pronta para retomar os serviços. Atualmente a unidade de saúde conta com cinco cirurgiões de cabeça e pescoço e tem uma capacidade de operar entre 10 a 15 pacientes por semana.

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De acordo com o médico Leonardo Rios, que é coordenador do serviço de cirurgia de cabeça e pescoço do Hospital Dom Pedro de Alcântara (HDPA), no momento os pacientes estão sendo recrutados e ainda não há uma estimativa média de quantas cirurgias serão feitas para atender a demanda. Ele explicou como os pacientes estão sendo selecionados.

dr leonardo rios
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

“Estamos atendendo os pacientes que fazem parte da lista única do estado. Os pacientes precisam fazer uma consulta prévia com qualquer médico clínico, que faça o relatório, e ele será inserido na lista única do estado. Depois a Santa Casa vai chamar o paciente para uma triagem e a partir da análise dos exames esse paciente será ou não matriculado aqui na Santa Casa”, explicou.

O médico falou ainda sobre a Campanha Julho Verde, que chama atenção para o câncer de cabeça e pescoço. Segundo ele, a campanha é importante para incentivar o diagnóstico precoce, que significa maior chances de cura e uma sequela menor.

“O paciente com câncer de cavidade oral e câncer de garganta fará uma consulta e exames e vamos concluir se é precoce ou avançado e o tratamento vai depender do estágio da doença. Cada paciente é tratado de forma individual”, explicou.

Sobre a quantidade de cirurgias realizadas este ano, o médico disse que nas primeiras semanas do ano foram feitas algumas operações e, que agora no início do novo contrato, ainda está na fase de seleção dos pacientes. As cirurgias devem ocorrer nas próximas semanas.

“Nosso serviço foi interrompido em janeiro, pois o paciente de cirurgia de cabeça e pescoço estava causando déficit para o hospital, uma vez que o repasse do SUS era insuficiente. Os nossos pacientes passam muitos dias na enfermaria, é um paciente de alto custo e a tabela está desfasada. Por isso o atendimento foi suspenso. Mas ao longo desse semestre a gente teve toda negociação e o contrato foi assinado para a reativação do serviço”, disse.

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