Salvar vidas e ajudar o próximo: veja como é o dia a dia de um bombeiro militar

Incêndios, afogamentos, acidentes, desastres naturais são inúmeras as atividades de risco e os problemas em que a sociedade necessita do apoio de alguém que possa ajudar, orientar e socorrer. Esse alguém é o Bombeiro Militar, responsável por resgatar, resguardar e salvar a vida das pessoas, seja através da educação ou diretamente, salvando vidas, no dia-a-dia.

O subtenente Genebaldo Neri dos Santos Júnior, começou sua carreira na Polícia Militar da Bahia, em 16 de novembro de 1993, data que ele se recorda muito bem. Mas, foi somente em 2001 que ele ingressou no Corpo de Bombeiros de Feira de Santana. 

Começou atuando por sete anos no 11º Batalhão da PM, em Itaberaba e como bombeiro militar encontrou realização no trabalho. Incentivado pelo sonho do pai, o subtenente Jr tem trazido muito orgulho para a sua família, assim como para a sociedade que agradece pela dedicação do seu serviço. 

Neste 4 de maio, Dia Internacional dos Bombeiros, o Acorda Cidade conversou com o profissional que revelou detalhes da sua vida e da sua carreira. Desde que iniciou, ainda na Polícia Militar, Genebaldo não parou de estudar e se aperfeiçoar ao longo dos anos. Passou pelas graduações a cabo, sargento e agora segue no caminho de subtenente. 

Ao longo dos quase 30 anos de serviço é notável a gratificação do subtenente Jr em trabalhar salvando vidas. No último dia 2 de maio, o profissional completou 50 anos, metade de sua idade, ele dedicou ao salvamento. 

“Salvar vidas. A vida não tem valor. Só Deus deu e só Deus tira. Então, é bem gratificante, a gente ajudar o próximo, a sociedade e a comunidade. Não só pessoas, mas bens, valores e tem a questão dos animais, que é importantíssimo. Hoje, nossos pets, praticamente, são parte da nossa família. Então, há um interesse do Corpo Bombeiros em ajudar a aliviar as dores das pessoas”, destacou.

Na correria do dia-a-dia são muitas as histórias de esperança e de superação que o trabalho de um bombeiro pode se relacionar. Uma das memórias que mais marcaram a trajetória de Genebaldo foi quando realizou o resgate durante um afogamento. 

“Foi triste e me impactou bastante. Foi um afogamento de dois irmãos, que salvaram a mãe. A mãe estava se afogando, os dois irmãos se juntaram e tiraram a mãe. Em compensação, devido ao desgaste físico deles, eles se afogaram. Então, quando o bombeiro foi acionado, eu trabalhava na parte do mergulho, aqui em Feira. Nossa equipe resgatou esses dois irmãos e foi impactante, isso ficou gravado na mente”, revelou.