Um convidado bastante animado tem se destacado na cena da 17ª edição do Festival Literário e Cultural de Feira de Santana. O “Robozão”, como muitos têm chamado, veio direto da Secretaria de Ciência e Tecnologia do Estado (Secti), pela primeira vez, para participar de um dos maiores festivais literários do país. Os 2,80m dele deixou até os adultos encantados.
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A coordenadora do evento, Rita Brêda, disse em entrevista ao Acorda Cidade sobre a participação do Robozão na Flifs pelo segundo dia consecutivo, com o objetivo de atrair ainda mais os diferentes públicos.
“Agora mais do que nunca com a inovação, com a tecnologia, lembrar que os nossos leitores lidam também com o livro digital, então assim, aproximar outras possibilidades. O Robozão tem trabalhado, inclusive, numa perspectiva de dialogar com as crianças, contando história. Para esse momento foi uma apresentação até rápida, mas a gente percebeu que houve uma grande adesão das crianças, dos adultos, muitos encantados com a presença de um robô gigante”.
A participação do Robozão foi tão positiva que muitas escolas solicitaram à coordenadora para tentar mediar a volta dele em outros eventos da cidade, como a Semana da Criança, na Semana de Ciência e Tecnologia, realizada pela Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs).
“Estamos no terceiro dia com uma intensa movimentação e a presença do Robozão sem dúvida agregou ainda mais. Algumas pessoas que assistiram ontem sabiam que seria reprisado hoje. Então muitos se organizaram para estar no espaço da Flifs também para ver o Robozão, participar das outras atividades e também poder tirar foto, poder curtir e dançar com ele”.
Ele não ficou apenas na Praça Padre Ovídio, lugar onde está acontecendo boa parte das atividades. Em sua primeira vez no festival, o Robozão já visitou outros espaços onde também estão promovendo ações como o Centro de Educação Inclusiva.
“Ele teve uma apresentação lá para um público que não foi ao espaço da Flifs e durante dois momentos na nossa praça. Então, tivemos três apresentações do Robozão e para a gente foi um grande ganho porque agrega a uma programação um elemento diferente”.
Soane Madureira, representante da Secti, falou ao Acorda Cidade sobre o grande sucesso do Robozão em Feira de Santana. Até o apresentador precisou subir em suas pernas de pau para acompanhar toda a desenvoltura do grandão.
“O personagem nos ajuda de forma lúdica a estimular a curiosidade dos crianças, as possibilidades da ciência, estimula o interesse à robótica, a inteligência artificial e a curiosidade por obras de ficção científica. Ele recita poesia, cordel, interage com o público através da dança, faz movimentos para a criançada, e estimula a curiosidade em relação aos movimentos, a como ele se desenvolve dançando”.
Ele trouxe detalhes interessantes sobre o equipamento gigante, que tem surpreendido os visitantes.
“As principais funcionalidades do Robozão são estimular as crianças, à cultura científica, através de uma apresentação lúdica. A proposta é de que o personagem contribua e estimule a curiosidade científica e tecnológica.
Segundo Soane, o Robozão está hospedado na Secti, mas não pertence ao governo do estado. Ele pertence a uma empresa privada e foi contratado para a Flifs e outros festivais literários baianos.
“Ano passado ele se apresentou na Flica e esse ano estará de novo em Cachoeira. Todo lugar que ele passa, o público interage bem, cria aquela curiosidade. Mas aqui na Flifs, as crianças adoraram, as escolas, os professores, os estudantes em geral. Todo mundo se interessou bastante por ele. Chamamos por grupo, depois por escolas para tirarem foto com ele. E isso foi uma movimentação, a criançada ficou com muita alegria”.
Flifs 2024
Brêda ainda destacou o tema desta edição, ‘Narrativas femininas, histórias para resistir’, que também dialoga com inúmeras áreas da sociedade, como a tecnologia.
“A gente precisa transversalizar esse tema. Então a gente discute nas mesas, nos livros, nos debates, mas também trazendo outras atividades que as crianças possam dialogar e possam sentir o espaço de cultura, de democratização do acesso à literatura, a arte e agora a tecnologia também”.
Rita, que também é professora da Uefs, ainda ressaltou a grande construção para fazer acontecer um evento democrático, gratuito e extremamente importante para a cultura e a educação da região.
“Esse é um evento construído com muitas mãos e completamente gratuito. Então as pessoas que se inscrevem nas oficinas, lançam livro, participam da comercialização, tudo via editais. E no espaço é tudo de forma gratuita e democrática. É um evento construído para a comunidade”.
Não apenas para a população de Feira de Santana, mas de todos os lugares. Neste terceiro dia de edição, outra presença marcante foi de estudantes de diversas cidades da região.
“Hoje teve a presença de alguns municípios bastante distantes como Nordestina, tivemos presença de uma caravana hoje, como já tivemos desde ontem de Serra Preta, Anguera, Ichu. Temos um grupo já agendado de Pintadas, de Santa Luz, ou seja, é mostrando como as festas literárias vêm ocupando um espaço importante, que forma leitores, que oportuniza para muitas crianças o contato com o cordelista, com o escritor, com o cinema, com o teatro e isso a Flifs tem feito”, destacou Rita Brêda.
Para acompanhar a programação completa, clique aqui.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade
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