Feira de Santana

Recuperação do viaduto da Cidade Nova deve iniciar na próxima semana, diz superintendente

O prazo previsto para a conclusão da obra é de 90 dias, conforme explicou João Vianey ao Acorda Cidade.

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Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

Com a aprovação da suplementação orçamentária, a recuperação de um dos viadutos do Complexo Viário Miraldo Gomes, no bairro Cidade Nova em Feira de Santana, está prevista para ser iniciada na próxima semana conforme destacou ao Acorda Cidade o Engenheiro e Superintendente de Operações e Manutenção, João Vianey.

A empresa responsável pela obra será a Concreta, uma empresa baiana, que segundo Vianey fez grandes obras no Estado, tendo experiência na parte de recuperação estrutural, no ramo rodoviário e de infraestrutura.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

“Nós tivemos a liberação do orçamento e a partir dessa liberação tivemos condição de iniciar o processo administrativo pedindo alguns ajustes de documentação que estão sendo feitos. A gente acredita que com isso conseguimos finalizar a contratação e iniciar a obra. Independente disso, já tivemos uma visita, na segunda (12) e terça-feira (13), com um projetista vendo a questão de drenagem; a parte geométrica do acesso. Estamos agora finalizando o processo para devolver ao setor de licitações que está organizando essa parte. Eu acredito que amanhã esse processo de elaboração do contrato e finalização dos pareceres estarão organizados e semana que vem a gente já inicia com canteiro de obras. A empresa responsável já tem uma previsão de sinalização que vai ser feita ali. Esses passos estão sendo dados em paralelo a toda discussão da operação; algumas discussões da execução; os passos da obra. Já temos os projetistas fazendo a avaliação desse nosso planejamento, então todos os passos técnicos foram dados e agora falta finalizar somente detalhes para iniciarmos a obra plenamente”, explicou.

viaduto cidade nova interditado foto secom
Foto: Divulgação/Secom PMFS

A obra do viaduto trata-se de uma ação emergencial, cabendo a dispensa de licitação.

“Nós temos uma contratação emergencial. Um dos questionamentos que houve foi de que não caberia mais uma questão emergencial, mas é importante ressaltarmos que o escoramento já faz parte da obra. A gente só não foi capaz de iniciar a execução por conta da restrição orçamentária, mas com essa questão superada estamos agora formalizando. Mas trata-se de uma situação emergencial em virtude da gravidade do assunto”, contou.

O que será feito

Conforme João Vianey, por precaução, o pedido de suplementação para a recuperação do viaduto foi no valor de R$5 milhões.

“Fizemos um pedido de suplementação no valor de R$5 milhões por uma questão de precaução, porque pode ter alguma coisa omissa naquela situação, como algum dano no aparelho de apoio que possamos detectar, um dano que no momento da demolição das vigas transversinas da laje seja detectado, mas é importante frisar que a intervenção não é como um Lego, que eu vou tirar uma viga e inserir outra, nós temos toda uma estruturação das vigas laterais, que é uma intervenção complexa, vai exigir drenagem; melhoria de solo em alguns pontos; executar uma base, e um recapeamento daquilo ali. Nós temos a demolição parcial daquele vão do viaduto para permitir acessar a viga, exatamente, para demolir a viga transversina e fazer a substituição. Temos a recomposição de tudo que vai ser demolido, estamos falando de viga transversina, pré-laje, laje, barreira de concreto new jersey; Temos o asfalto que vai ser recomposto tanto em cima quanto na rotatória, porque como o tráfego ficou concentrado, nós temos algumas deformações severas, então vai haver uma fresagem, um recapeamento”, informou.

João Vianey explicou ao Acorda Cidade que a SMT, nas discussões do Gabinete de Crise, fez a proposta de implantação de pórticos, antecedendo o viaduto, para maior segurança.

“No caso de um impacto, por exemplo, haveria impacto no pórtico e não mais na estrutura. Então é uma intervenção que envolve tudo isso. Estamos com um valor próximo de R$3 milhões e novecentos mil dessa contratação, mas a suplementação foi feita no valor de R$5 milhões por uma questão de precaução. Havendo alguma necessidade adicional, nós já temos o orçamento organizado”, relatou.

reparos no viaduto cidade nova interditado foto secom
Foto: Divulgação/Secom PMFS

Início de obra

O cronograma estimado é de 90 dias, conforme informou o superintendente ao Acorda Cidade.

“Estamos com o cronograma estimado de 90 dias e é importante mostrar que nós temos dois passos bem críticos, que é a fabricação da viga e a cura do concreto que são 28 dias estimados. A gente está discutindo com os projetistas algumas alternativas para tentar antecipar isso. A parte de laje e pré-lajem, que vão ser feitas, também tem essa cura de 28 dias para permitir a barreira new jersey de concreto, que também vai exigir uma cura. Então nós temos passos que limitam a nossa intervenção. O concreto tem a cura dele e tem que ser respeitado, tem esses parâmetros técnicos que já levamos em consideração no cronograma. Mas vamos buscar acelerar o máximo possível, mas a gente sabe que por mais melhoria que a gente faça se refere a uma alternativa de tráfego que reduz a velocidade, gera um conflito maior, por isso estamos dando todos os passos possíveis. Estamos com um conflito ali, alguns motociclistas desrespeitando a sinalização, gerando risco na rotatória. Então, vamos tomar algumas atitudes para coibir essa ação para que a gente possa ter uma segurança na execução e nesse conflito da obra”, relatou.

O Superintendente de Operações e Manutenção ressaltou que todo o processo está organizado dentro da lei.

“Consultamos várias empresas, discutimos com os projetistas, fizemos toda a avaliação com preços baseados no Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (SINAPI), no Sistema de Custos Referenciais de Obras (Sicro), então é um processo que está totalmente alinhado com os parâmetros de legislação e de procedimentos licitatórios, isso de forma muito tranquila, já esta organizado”, concluiu João Vianey.

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Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade.

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