Ney Silva e Rachel Pinto
Atualizada às 17h
O radialista Carlos Augusto, que esta semana teve o celular clonado, acredita que os golpistas tanto podem ter aplicado as fraudes, via ligação como também via WhatsApp. Sendo que, segundo ele, ficou evidenciado que foram utilizadas mensagens através do aplicativo. Esse tipo de golpe tem sido constante em Feira de Santana com várias queixas no Procon (Superintendência de Defesa do Consumidor).
“Foi uma chuva de mensagens através do WhatsApp para meus contatos pedindo dinheiro em meu nome. A pessoa que aplicava a fraude usou a minha foto, teve acesso a todos os meus contatos e ficava pedindo dinheiro de forma bem rápida. Algumas pessoas me ligaram para saber o que estava acontecendo e teve um dos meus amigos que depositou dinheiro na confiança, achando que as mensagens eram minhas”, disse Carlos Augusto.
Ele informou que apenas uma pessoa caiu no golpe e por ter amizade a ele não vai cobrar o ressarcimento do valor que foi repassado através da fraude. Segundo Carlos Augusto, quando um aparelho é clonado ele fica sem poder estabelecer contato via WhatsApp ou qualquer outra rede social.
O radialista afirmou que a operadora de celular não conseguiu dar uma resposta satisfatória sobre o problema. Ele registrou uma ocorrência na polícia, cancelou o número e em seguida conseguiu reativar a linha.
Como evitar esse tipo de situação
Carlos Augusto informa que para evitar esse tipo de situação deve-se tomar algumas providências, como por exemplo, colocar um antivírus oficial no telefone. O dono do celular deve também fazer a verificação do WhatsApp em duas etapas, com a instalação do PIN e isso dificulta a clonagem do WhatsApp e mesmo que haja a clonagem, o WhatsApp vai pedir o número PIN. Como esse número é particular e confidencial não poderá ser alvo de fraudes.