Somente em Feira de Santana, mais de 480 pessoas sofrem com a fibromialgia. O número foi apresentado na quarta-feira (9), na Câmara, pela advogada da área de Direito Previdenciário, Cristine Nascimento. Ela foi uma das participantes da sessão especial em alusão ao Dia de Conscientização sobre a Fibromialgia, evento de iniciativa do vereador Pedro Américo (Cidadania). Estas pessoas, disse a advogada, precisam de “amparo e compreensão”.
Porém, esses pacientes enfrentam muitos problemas, como o protocolo de diagnóstico da doença, que é muito difícil: “Vivem indo de médico em médico, sem obter (o diagnóstico), na maioria dos casos, é até sendo atendidos com descaso, porque ainda há profissionais da área da saúde que não acreditam que a fibromialgia causa dor crônica”.
Muitas vezes, assinala, quando essas pessoas chegam aos hospitais, as medicações prescritas servem apenas como paliativo. Cristine Nascimento pontuou que existe também a questão trabalhista. “Há quem não consiga trabalhar. Os que conseguem, precisam da compreensão do seu chefe”.
Entretanto, questiona, “como o empregador pode se compadecer da dor do seu funcionário, que tem fibromialgia se não há a possibilidade real de um diagnóstico?”. Isto ocorre, afirma a advogada, porque não há registro do CID (Classificação Internacional de Doenças) especifico para a fibromialgia.
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As informações são da Câmara Municipal de Feira de Santana
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