Gabriel Gonçalves
A Prova de Vida Digital do Instituto de Previdência de Feira de Santana (IPFS) recadastrou 2.700 servidores aposentados e pensionistas, dos 3.500 existentes, um percentual de 77%, segundo a Secretaria de Comunicação Social.
Na manhã desta quarta-feira (17), o diretor-presidente do Instituto de Previdência Social de Feira de Santana, Nau Santana, utilizou a tribuna livre da Câmara de Vereadores, para destacar esse grande quantitativo de recadastramento.
"Hoje estou aqui na Câmara Municipal, como forma de explanar para todos os vereadores presentes, em relação ao Instituto de Previdência de Feira de Santana, principalmente no que discerne a Prova de Vida Digital que é um sucesso. Nós conseguimos um contingente de 80% no aplicativo da Prova Digital que é o Meu RPPS. Cerca de 20% ficaram sem fazer, mas estamos marcando de forma escalonada, junto com esse avanço tecnológico para que o recadastramento seja feito. Outro ponto que vim destacar hoje nesta Casa, é sobre a alteração da contribuição previdenciária patronal. Hoje o município aporta o Instituto de Previdência, 60,25%, e essa alíquota a partir de 2022, será de 68,25% e vim mostrar o motivo desse aumento, e os vereadores de forma muito educada, me atenderam, para que esta explanação pudesse ser expandida também para toda a sociedade", explicou.
Foto: Paulo José/Acorda Cidade
Ainda de acordo com o diretor-presidente Nau Santana, esta modalidade em parceria com a tecnologia, beneficiou todos os servidores que não tiveram a necessidade em sair de casa, para que o processo de recadastramento, fosse feito.
"Ainda estamos vivendo um momento atípico, até um pouco menos do que estava antes, mas as pessoas não podiam sair de casa para ir ao banco e colocar o dedo na biometria. Conseguimos este aplicativo do RPPS, no qual o servidor faz uma selfie, tem a questão da inteligência artificial, ali a pessoa prova que realmente está viva, o aplicativo também pode emitir informes de rendimentos para declarar o Imposto de Renda, então isso foi um grande sucesso, conseguimos atingir esse contingente de 80%, para evitar qualquer tipo de fraude, as vezes a pessoa morreu, mas não foi declarado, e outra pessoa está recebendo o benefício, além de também evitar a suspensão do benefício", concluiu.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade