Feira de Santana

Protesto reúne motoristas de aplicativo em Feira de Santana

Eles reivindicaram policiamento em diversos bairros da cidade.

Rachel Pinto

O assassinato do motorista de aplicativo, Helder dos Santos Oliveira, de 35 anos na manhã de ontem (3), no bairro Mangabeira em Feira de Santana, causou indignação na sociedade, além de preocupação e tristeza para os colegas da categoria que atuam na cidade.  Pedindo mais segurança, eles realizaram um protesto na manhã desta quarta-feira (4).

Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

Helder foi morto quando estava trabalhando e transportava um casal de passageiros. O veículo dele foi alvejado por vários tiros e o motorista foi atingido por dois disparos: um no rosto e outro nas costas. Os passageiros não foram localizados e de acordo com colegas de Helder, ele não era o alvo do crime. Ele morreu gratuitamente e era um pai de família trabalhador e honesto.

Vários motoristas de aplicativo que atuam em Feira de Santana compareceram ao velório e ao sepultamento de Helder hoje (4) e, além de pedirem justiça, chamaram atenção também para a insegurança que vive a categoria.

Eles alegaram que saem de casa para trabalhar e não sabem se voltam e realizaram um protesto em formato de carreata pelas ruas do centro da cidade, com concentração no bairro Mangabeira (local onde Helder morreu), para reivindicar principalmente policiamento em vários bairros da cidade.

O motorista de aplicativo, Alisson Silva, disse ao Acorda Cidade que vários casos de violência contra colegas, entre assaltos, latrocínios e homicídios já foram registrados e além do policiamento, é fundamental que as plataformas dos aplicativos forneçam dados dos clientes, assim como disponibilizam os dados dos motoristas, como forma de aumentar a segurança tanto do motorista, como do passageiro.

“Estamos indignados com isso e se preciso for vamos travar a cidade todos os dias. Estamos reivindicando uma assembleia com representantes das empresas de aplicativo e representantes da categoria na cidade para que o que for exigido da gente seja também exigido dos nossos clientes. Queremos mais segurança e rondas nos bairros”, encerrou.

Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade.

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