Feira de Santana

Protesto de agentes comunitários de saúde deixa trânsito lento no centro da cidade

Feira de Santana tem mais de 1.000 agentes e, desse total, cerca de 400 aderiram à paralisação.

Daniela Cardoso e Ney Silva 
 
Agentes comunitários de saúde estão com as atividades paralisadas desde ontem (10). Na manhã desta quarta-feira (11), eles fizeram um protesto no cruzamento das ruas Olimpio Vital e Manuel Matias de Azevedo, próximo ao Centro de Abastecimento. Feira de Santana tem mais de 1.000 agentes e, desse total, cerca de 400 aderiram à paralisação.
 
 
Por causa do protesto, o trânsito na rua Olimpio Vital até a praça João Pedreira, cruzamento com a Senhor dos Passos, sentido terminal central, ficou prejudicado.
 

Tanto os ônibus quanto os veículos pequenos tiveram que entrar pela rua Manuel Matias Azevedo, que passa em frente ao Centro de Abastecimento. Nessa rua, também houve grande engarrafamento até o cruzamento com a rua Juvêncio Erudilho. 
 
 
O vice-presidente do Sindacs (Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde), Everaldo Pereira Vitório, informou que a manifestação foi feita em apoio à categoria, que está em Brasília lutando pela aprovação do projeto de lei 7495/06, que garante o pagamento de um piso salarial para os agentes de R$ 950. Segundo ele, atualmente esse valor é repassado para as prefeituras, mas no caso de Feira de Santana, o município só paga R$ 678.
 

 
A secretária do Sindacs, Conceição Bacelar, lamentou o fato de nem todos os agentes terem aderido à paralisação. “Infelizmente nem todos os agentes aderiram ao movimento, mas todos foram convocados. Eles ainda não estão tendo consciência da gravidade da situação contra a categoria, não só em Feira de Santana como em todo o país. Não sei o que está acontecendo com a categoria, pois muitos estão acomodados”, afirmou.