Acorda Cidade
“O prefeito aumentou a carência (prazo para iniciar o pagamento do aluguel), retirou o lacre e baixou o condomínio, mas, ainda é pouco para os nossos camelôs, porque eles estão quebrados", declarou na Câmara, na quarta-feira (09), o vereador Luiz da Feira (PROS), sobre negociações entre poder público e vendedores ambulantes prestes a serem transferidos das ruas para o Centro Comercial Popular.
Ele pediu urgência na votação de um projeto de sua autoria, em tramitação na Casa, que visa uma parceria entre o segmento e Prefeitura.
"É preciso que seja votado antes do dia 15”, apela, em vista de que esta é a data-limite para realocação dos ambulantes do centro da cidade para o Shopping, localizado nas imediações do Centro de Abastecimento. Luiz da Feira lembra que os camelôs foram "altamente impactados" por suspender as atividades, durante meses, para conter o avanço da Covid-19 no município.
Em sua estimativa, cerca de 80% desses pequenos comerciantes não estão em condições de arcar com as despesas do aluguel e das taxas para uso dos boxes no novo espaço.
Observa que muitos trabalhadores não foram cadastrados e regularizados pela Settdec (Secretaria de Trabalho, Turismo e Desenvolvimento Econômico) e que um decreto publicado hoje pela Prefeitura determina que todos eles estarão proibidos de comercializar nas áreas centrais de Feira de Santana a partir da próxima terça-feira (15).
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