Daniela Cardoso
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O presidente do sindicato varejista e atacadista de Feira de Santana, José Carlos Moraes Lima, está cobrando da prefeitura municipal que agilize a criação do camelódromo para a transferência dos vendedores ambulantes do calçadão da Sales Barbosa. Ele visitou o local onde houve o incêndio na última terça-feira (21) e mostrou-se preocupado com a ocorrência de outro fato semelhante em que o Corpo de Bombeiros possa ter dificuldade de acesso devido as barracas instaladas no calçadão.
“Desde o primeiro governo de José Ronaldo fomos a Camaçari mostrar o que foi feito e que poderia ser uma solução para Feira de Santana, que seria a construção de um camelódromo para a transferência dos comerciantes ambulantes para lá, mas infelizmente nada foi feito em todo esse tempo. É uma situação difícil que deve ser resolvida; o governo municipal deve tomar uma atitude”, afirmou.
José Carlos fez uma comparação com a cidade de Aracaju, onde foi feito um camelódromo. “As ruas são largas e aqui também precisamos disso”, disse o presidente do sindicato que ainda afirmou que o Projeto Shopping a Céu Aberto pode ser uma saída, mas não a solução.
Hidrante é de responsabilidade da Embasa, diz prefeito
Outro problema do comércio de Feira lembrado por José Carlos foi a falta de hidrantes. “Precisamos aumentar o número de hidrantes em Feira de Santana”, afirmou.
O prefeito Tarcízio Pimenta disse que essa é uma responsabilidade da empresa Embasa e que a prefeitura é responsável pela Defesa Civil que auxiliou, juntamente com a Guarda Municipal, no incêndio ocorrido em algumas lojas no calçadão da Sales Barbosa. “Manutenção, conservação e alimentação dos hidrantes não é de responsabilidade da prefeitura”, ressaltou.
Sobre a grande quantidade de ambulantes na Sales Barbosa, o prefeito citou o Projeto a Shopping a Céu Aberto como uma solução. De acordo com ele, esse projeto já está sendo executado. Tarcízio ainda falou sobre a importância de vários setores se responsabilizarem pela organização do centro comercial de Feira de Santana.
“A gente deve conviver pacificamente com essa situação e tentar organizar o centro da cidade. Essa organização não deve ser feita apenas pela prefeitura, mas pela associação comercial, pela CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas), pela prefeitura e também pelos próprios ambulantes. Cada um tem uma parcela de responsabilidade”, afirmou.
As informações são dos repórteres Ney Silva e Paulo José do Acorda Cidade
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