Feira de Santana

Prefeitura não permite a comercialização de fogos de artifício no Parque de Exposições 

A possibilidade do uso do local durante oito dias que antecedem o São João também foi negada pelo secretário.

Fogos
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

A prefeitura de Feira não permitiu a comercialização de fogos de artifício no Parque de Exposição João Martins da Silva, na BR-324, em Feira de Santana, neste ano. A informação foi confirmada pelo secretário de Agricultura, Alexandre Monteiro. O espaço foi utilizado por três anos pelos vendedores de fogos, no período dos festejos juninos.

Ao Acorda Cidade, ele explicou que a permanência de vendedores nas imediações do local aconteceu por conta da pandemia de covid-19, que necessitava do distanciamento social entre as pessoas, mas com o fim da pandemia e com a volta do Parque de Exposições na realização de atividades, como a Expo Portal, que aconteceu no último fim de semana, não será mais possível vender no local. 

Secretário de Agricultura - Alexandre Monteiro - ft - paulo josé acorda cidade
Foto: Paulo José/ Acorda Cidade

“Infelizmente, no Parque João Martins da Silva não será este ano permitido a comercialização de fogos de artifício. Existiu no passado, em 2021, um decreto do prefeito concentrando a venda de fogos para o parque de exposições. Nós vínhamos saindo dum processo da covid-19 e o parque estava fechado e passou realmente quatro anos fechado por conta disso, de não ter movimentação, de não ter funcionários, o parque recebeu durante esses três anos esses comerciantes de fogos”, explicou.

Segundo Alexandre, após a realização da Expo Portal, os esforços da secretaria de Agricultura seguem para finalizar a revitalização do Parque de Exposições a tempo de realizar a 45ª Expofeira, que será entre 1º e 8 de setembro. 

“Para que essa Expofeira seja um sucesso, nós estamos fazendo a revitalização, uma reforma grande no Parque de Exposições. Lá se encontram trabalhando hoje, em torno de 120 funcionários, operários que trabalham na reforma, mas também na construção da Escola de Zootecnia do Senar. Só na Escola de Zootecnia são cinquenta funcionários e mais setenta espalhados no parque inteiro fazendo esse processo de revitalização e reconstrução”. 

A possibilidade do uso do local durante oito dias que antecedem o São João também foi negada pelo secretário. De acordo com ele, há muitos problemas estruturais que devem ser sanados em torno de 60 dias. 

“Diversas estruturas estavam completamente comprometidas. Telhados caídos, baias, rachadas, foi roubado todo o sistema elétrico, toda a instalação elétrica do parque, então é necessário que a gente faça uma força tarefa. São quatro ou cinco empresas que estão trabalhando nesse processo. Parar oito dias ou dez dias é um prejuízo grande e compromete a realização da Expofeira”, declarou o secretário. 

Ainda segundo Alexandre Monteiro, às pessoas que vendem fogos de artifício devem procurar uma forma de terem o próprio estabelecimento, vistoriado e legalizado pelas autoridades. 

“Que seja um espaço devidamente vistoriado pelo Corpo de Bombeiros, o Exército Brasileiro, que cabe a esses órgãos estaduais e federais essa fiscalização. Se estiverem cumprindo com toda a norma vigente na legislação brasileira, serão liberados para venda nestes espaços construídos especificamente por eles. Não cabe ao município isso, são comerciantes particulares que devem buscar os seus estabelecimentos para venda de fogos”, acrescentou o secretário.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade

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