Acorda Cidade
Duas caçambas e uma pá carregadeira foram necessárias para recolher o lixo que estava sendo acumulado no quintal de uma casa no conjunto Mirassol, bairro Mangabeira. Além do forte mal cheiro, o surgimento de insetos e animais peçonhentos levaram moradores da localidade a pedirem ajuda à Prefeitura por meio do Fala Feira 156.
Na manhã de hoje (13), prepostos da Secretaria Municipal de Serviços Públicos (Sesp) e da Sustentare estiveram no local para realizar a limpeza. Pelo menos, 20 toneladas de lixo foram retiradas do local.
O morador Walter da Paz, 48 anos, contou que desde pequeno recolhe materiais que podem ser reaproveitados. "Nasci no lixo", afirmou.
Seu Walter, que já trabalhou com carteira assinada, diz que é mais vantajoso ser autônomo. Ele sai às ruas de segunda a sábado circulando por alguns bairros da cidade, como do Parque Ipê a Santa Mônica. No final do mês diz que consegue uma renda de R$ 2.500.
“Quando chego em casa separo o que pode ser vendido e o que não presta vou acumulando. Estava pensando em pagar um caminhão para recolher o lixo. Graças a Deus, não será preciso”, disse o morador que é viúvo. Ele reside na casa com mais cinco filhos – o caçula tem três anos.
Notícias Relacionadas
Feira de Santana
Preço das hortaliças sofre reajuste na Feirinha da Estação Nova
Nesta sexta-feira (22), a reportagem do Acorda Cidade esteve no entreposto comercial para acompanhar o aumento no preços dos produtos.
Feira de Santana
Sistema CadÚnico estará indisponível entre os dias 28 de novembro e 1º de dezembro
Serviços de inscrição e atualização do NIS estarão suspensos nestes dias nos Cras.
Tradição
Idoso de 76 anos trabalha há mais de cinco décadas em barraca no centro de Feira de Santana
Walter contou ao Acorda Cidade que trabalha no mesmo local há exatos 54 anos. Ele foi operador cinematográfico do Cinema Íris.
Novembro Negro
Câmara celebra Dia da Consciência Negra com homenagens a Lourdes Santana, Zumbi e Lucas da Feira
Lourdes é presidente do Núcleo Cultural Educacional e Social Quilombola – Odungê e uma das principais lideranças do movimento negro em Feira de Santana.
Segundo o assistente social da Sesp, Hamilton dos Santos, o morador será encaminhado para os órgãos de saúde e de assistência social da Prefeitura para passar por triagem e receber acompanhamento necessário.
“É um caso de saúde pública. Portanto, ele será encaminhado para o CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) da região e CAPS (Centro de Apoio Psicossocial)”, enfatizou observando que acumular objetos inservíveis é característica de quem é portador da síndrome de Diógenes.
As informações são da Secom de Feira de Santana
