A Prefeitura Municipal de Feira de Santana irá realizar um novo recadastramento dos camelôs que trabalham no Shopping Popular Cidade das Compras, localizado na Avenida Olímpio Vital. A informação foi confirmada pelo secretário de Trabalho, Turismo e Desenvolvimento Econômico, Wilson Falcão.
Em entrevista ao Acorda Cidade, o gestor da pasta informou que diversas irregularidades foram encontradas neste período que o município interviu na administração do estabelecimento comercial.
“Neste momento, com intervenção, foram levantadas diversas e diversas irregularidades que nós precisamos ajustar. Hoje você sabe que nós vivemos sob uma verdadeira, vamos dizer, revolução da transparência e o Ministério Público acompanha tudo. Quando um município tem pago ao Shopping Cidade das Compras o valor correspondente do aluguel, do uso dos boxes pelos ambulantes, isso faz com que o Ministério Público fique de olho nesses valores pagos. Em função disso nós estamos precisando para fazer uma transparência nas contas públicas, ver quais os ambulantes que foram para lá que continuam realmente exercendo suas atividades. Porque há informações que nos chegam, e nós já fomos notificados disso, de que muitos boxes foram vendidos e muitos boxes foram alugados. Nós estamos querendo ver e achar uma forma de regularizar toda essa situação. Não é nossa intenção punir ninguém, muito pelo contrário. Única e exclusivamente regularizar”, informou.
Questionado sobre as taxas de aluguéis, o secretário informou que tudo está sendo discutido, inclusive agilizando o processo para que a gestão seja devolvida ao consórcio.
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“Nós estamos lá trabalhando diuturnamente e sempre à disposição, sempre abertos a receber todos e isso faz com que facilite muito. Nós estamos em um processo agora de discussão, porque estamos sendo pressionados pelo Shopping Cidade das Compras para que seja finalizada a intervenção e eles estão dispostos a cumprir todos os itens que fizerem necessário para o bom funcionamento do Shopping, inclusive a retomada do movimento, porque eles precisam terminar elevador, esteira rolante, para que a gente tenha um movimento pleno e, com um movimento pleno, eu já disse, informei, que tendo receita, os ambulantes, os comerciantes lá estabelecidos não têm problema de pagar aluguel, o problema de pagar aluguel é pagar aluguel sem movimento”, concluiu.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade
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Esteiras rolantes e elevador , foi a última coisa que pensamos. Isso aí o consórcio colocaria pra funcionar, sem precisar de intervenção da prefeitura. Digo isso porquê em reunião conosco o Elias falou que se agente quisesse pagar aa energia do funcionamento de ambos, o consórcio colocaria pra funcionar.
O problema maior aí é o próprio shopping que é feio, não tem nem uma fachada que atraia as pessoas a irem no local…..construção feia, dando a impressão de um depósito abandonado……esse local, não é local de circulação da população feirense….. e nunca houve interesse de nenhuma das partes, nem prefeitura nem consórcio, em divulgar o empreendimento…..está difícil muito difícil continuar trabalhando em um lugar que faz vergonha agente dizer que trabalha ali….resumindo é uma aparência em um prédio velho abandonado em uma localidade mal conservada pelo município, onde não causa nenhuma atração a ser visitado.
Mercadorias pra vender e boa vontade não falta aos comerciantes ali colocados….mas está impossível vender onde não tem fluxo de gente circulando em seus corredores. Cadê o que nos foi prometido?
Lojas Âncoras, casa lotérica, creche….e muito mais…..
Nos prometeram uma coisa e nos entregaram outra.
Muito decepção neste local….muito frustrante.
Muito triste constatar a situação de miséria que a prefeitura submeteu aos trabalhadores do comércio de rua de Feira de Santana. Situação vexatória e humilhante, centenas de famílias perderam sua fonte de renda depois dessa recolocação no “Shopping das Compras”, um lugar com péssima infraestrutura, segurança questionável, sem público comprador, lugar insalubre onde os camelôs estão pagando pra estar lá sem receber retorno financeiro pois a maioria absoluta não consegue vender no dia nem o suficiente para arcar com transporte e almoço do dia. Lamentável ver o sofrimento da comunidade sem ter socorro das autoridades competentes. Roubaram os sonhos e a dignidade dessas pessoas. A minga família tem vivenciado de perto essa situação, minha mãe é mais uma nessas centenas de trabalhadores que estão carentes pedindo socorro há alguns anos.
É com muita tristeza ver a evasão enorme que estamos passando, por aqui, precisamos ter um prazo final de resolução, para que trabalhadores possam sossegar os corações.
Injustiça, descaso e falta de respeito essa situação, até quando essa isso vai persistir? Os camelôs foram retirados do centro da cidade como a escória dos comerciantes, em prol de interesses pessoais dos lojistas e da prefeitura. Estão jogados a míngua em um local totalmente carente de infraestrutura MORRENDO DE FOME! Pois alí não se apura nem o aluguel, minha mãe tem um box lá, e se não fosse pela ajuda de nós filhos que investimos em ajuda-la para manter suas despesas, nem o de comer ela teria. Alí, as pessoas estão pagando para trabalhar e encher o bolso da concessionária. Roubaram o sonho do emprego digno e o pão da mesa de tantos trabalhadores que as custas de muito suor insistem investem nesse sonho de shopping popular que nunca se realizará. Após anos de insistência nossa mãe está entregando o box, mais um camelô que sucumbe diante do descaso dos políticos dessa cidade. Chega de tanto sofrimento!
A verdade por traz das cortinas e bem diferente existem várias camelos que estão la des de o inicio que estão sem box por que fecharam o piso inferior e essas pessoas quando vai pegar o seu espaço de trabalho sao informado de que ainda nao tem box disponível e agora nesse cadastro estão sendo informado que o contrato foi residido ou seja que o camelo não tem direito minha pergunta e meu comentário e direcionado a gestao municipal e ao MP pra quem foi construído o shopping popular qual sua real finalidade por que pra organizar o camelo não foi !?
Camelô foi tirado da rua ,pra a 4 anos tá nesse lugar sem vender,queremos que a prefeitura resolva o problema de vez.agete como todos ,tem que apagar taxa ,não aluguel.e fazer funcionar escada volante,não vai trazer cliente,cader as lojas âncora,casa lotérica, propaganda.
Pasmo em ler essa matéria, em todos os lugares, até em situações de favelas que são realocadas ou demolidas as pessoas recebem uma indenização, os camelôs estão sendo pressionados a pagar aluguel de algo que nem funciona, onde está este tal ministério público que não se importa com a situação de centenas de pais e mães de famílias que estão naquele lugar?? Cadê o cumprimento legal de suas funções a favor dos verdadeiros prejudicados? Se o intuito do empreendimento fosse realmente organizar a cidade, a marechal não estaria do mesmo jeito ( nada contra os irmãos que ali estão) mas, prova que foi articulado um plano diabólico para simplesmente acabar com as famílias que trabalhavam no centro da cidade temos relatos de pessoas e não são pocas que sofreram AVC, inúmeras entraram em depressão, outras infartaram em consequência do desespero de não mais ter de onde adquirir o pão de cada dia. E os que ainda restam insistente ali,vivi como marionetes não mão dos empresários do shopping e da prefeitura.
Está novela não tem um capítulo final.