Feira de Santana

Prefeitura discute problemas da falta de combustíveis na cidade e traça plano para funcionamento de serviços públicos

o panorama hoje é que se a greve não acabar, terça-feira não haverá o transporte público na cidade.

Rachel Pinto

O prefeito de Feira de Santana Colbert Martins da Silva participou de uma reunião de urgência neste domingo (27) com os secretários municipais para avaliar os impactos da crise da falta de combustíveis na cidade e traçar estratégias, principalmente para a continuidade de alguns serviços públicos, caso a greve dos caminhoneiros continue por mais dias.

A greve completa neste domingo o seu sexto dia e em Feira de Santana vários setores sentem os impactos.

Segundo o prefeito, a maior preocupação é em relação aos serviços básicos de saúde, principalmente o abastecimento dos veículos e o oxigênio. O trabalho da Secretaria de Serviços Públicos continua normal e ele afirmou que a coleta de lixo permanece. No entando, se a greve continuar, o serviço terá que ser reduzido.

O transporte público já foi reduzido, assim como os tratores que fazem a aragem da terra na zona rural estão parados.

Colbert informou que a prefeitura entrou com uma ação na justiça desde sexta-feira (25), porque em virtude da greve cinco veículos do serviço públicos foram retidos por manifestantes, inclusive um deles transportava a merenda escolar.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

“Quase os setores foram impactados. Diminuímos algumas atividades e se continuar a greve vamos reduzir ainda mais. Estamos com todos os cuidados possíveis”, comentou.

Saulo Figueiredo, secretário de transportes e trânsito relatou que as empresas de ônibus estão usando as reservas de combustíveis. De acordo com ele, o panorama hoje é que se a greve não acabar, terça-feira não haverá o transporte público na cidade.

“No final de semana optamos por uma programação reduzida para conseguir atender. Amanhã a gente conseguiu graças ao planejamento e vamos atender com 70% da frota no horário de pico. No entrepico com 60% da frota. Amanhã no final da manhã vamos nos reunir, traçando estratégias para tentar buscar o combustível em algum lugar. Vamos anunciar o que deve acontecer caso o movimento continue. Uma informação importante é que encerado o movimento em poucas horar temos condições de reestabelecer o serviço em sua plenitude”, acrescentou.

No Hospital da Mulher, a questão das ambulâncias, oxigênio e estoque de materiais hospitalares, medicamentos e funcionamento do gerador está sob controle. Gilbert Lucas, presidente da Fundação Hospitalar salientou que esses serviços não foram afetados porque o hospital trabalha com um planejamento mensal. Um dos problemas específicos, de acordo com ela, foi a necessidade de afetar os cardápios de funcionários e pacientes pelo falta de alguns alimentos.

“Problemas na parte de alimentação e hortifrúti. A empresa não teve condições de fornecer e se continuar a greve vamos ver outra maneira de adquirir esse material. Estamos monitorando a logística diariamente para que não tenhamos risco para a assistência”, concluiu.

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.
 

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