Feira de Santana

Prefeitura deve intensificar estratégias para combater paredões em Feira de Santana

De acordo com o secretário, a prática do paredão pode ser considerada como crime ambiental por conta da poluição sonora.

som automotivo poluição sonora
Foto: Secom/PMFS

O novo secretário de Prevenção à Violência de Feira de Santana, Saulo Figueiredo, concedeu entrevista ao Portal Acorda Cidade nesta sexta-feira (9), informando que, medidas para o enfrentamento contra os paredões, serão aplicadas no município.

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De acordo com o gestor, a estratégia é unir instituições, como o Ministério Público e a Polícia Militar, nesta força-tarefa.

Saulo Figueiredo
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

“É uma das nossas prioridades esse combate, inclusive, essa semana nós tivemos em uma reunião com o judiciário para tratar sobre as eleições, foi um dos temas abordados, o promotor doutor Anselmo tocou nesse assunto, eu estive também com o Comando Regional, o coronel Lopes, e nós já estamos em via de alinhar algumas ações conjuntas, não só a Seprev através da Guarda Municipal, mas outras instituições como o Ministério Público, a própria Polícia Militar, porque nós entendemos a importância desse tema”, afirmou.

De acordo com o secretário, a prática do paredão pode ser considerada como crime ambiental por conta da poluição sonora. Ao Acorda Cidade, Saulo Figueiredo também destacou situações que acontecem em festas com paredões.

“Todo mundo cobra muito das instituições públicas, mas é importante também que as pessoas que são adeptas a esse tipo de diversão, entendam os riscos envolvidos. Não basta só o combate a esse tipo de coisa, mas as pessoas também têm que entender o quanto isso atrapalha o trabalho, o sossego alheio e as consequências que isso tem. Desses eventos nós temos vários relatos e ocorrências policiais, inclusive com homicídios, partindo desses encontros. A gente sabe que tem muitos jovens, tem consumo de bebidas, há relatos também de consumo de drogas. Então o poder público está se unindo, está se integrando para fazer a sua parte, mas é preciso também a consciência por parte das pessoas, os pais que muitas vezes permitem que seus filhos participem desses eventos. É muito bom que fiquem atentos e entendam exatamente do que se trata”, concluiu.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade

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