As homenagens pelos 190 anos de emancipação política de Feira de Santana seguem nesta segunda-feira, 18 de setembro.
Ao Acorda Cidade, o prefeito Colbert Martins destacou o desenvolvimento que o município teve durante todo este tempo.
“Isso significa uma data histórica, significa que há 190 anos, Feira de Santana começou a andar com as próprias pernas, já que éramos da comarca de Cachoeira. Hoje estamos comemorando estes 190 anos, mas também já pensando nos 200 anos. Nós somos a maior cidade do interior da Bahia, nós somos a 33ª cidade do país, então quero destacar que é o crescimento do nosso povo que conduziu Feira de Santana nesta melhor posição que hoje tem”, afirmou.
O deputado estadual José de Arimateia (Republicanos) também esteve presente nas comemorações. Ele que é natural do Rio Grande do Norte, relembrou que grande parte de sua trajetória de vida, foi construída em Feira de Santana.
“Eu cheguei aqui no ano de 1995 quando ainda tinha 32 anos de idade, e hoje já estou com 60. Foi aqui que criei os meus filhos, graças a Deus que me orgulho em fazer parte da história de Feira de Santana, como um trabalhador, como um político, já fui vereador por duas vezes aqui na cidade, cinco mandatos como deputado estadual, já fui candidato à prefeito desta cidade e fiquei em terceira colocação, então é a minha história aqui em Feira de Santana, fico feliz em fazer parte destas comemorações, prestigiando este ato simbólico pelos 190 anos de emancipação política”, declarou.
Após o hasteamento das bandeiras, o prefeito Colbert Martins se deslocou até a Rua Olímpio Vital, onde inaugurou o novo monumento do vaqueiro, substituindo o antigo que se desgastou com o tempo.
O monumento do vaqueiro homenageia os primórdios da história de Feira de Santana, quando os vaqueiros e as boiadas tinham o município como ponto de parada.
Segundo o prefeito, este é mais um símbolo de que a pecuária precisa se fortalecer na cidade.
“O monumento ao vaqueiro é o símbolo que nós queremos ter da nossa terra, mas o mais importante, não é apenas o símbolo, mas que nós tenhamos uma pecuária, uma agricultura forte em Feira de Santana. No passado, essa área era muito forte, tínhamos muitos vaqueiros, muitas boiadas, mas a situação mudou, mas que possamos transformar a nossa área rural de Feira de Santana, em uma área fortemente produtiva, e para isso, nós teremos a escola técnica do Senar lá na Parque de Exposição João Martins da Silva, para permitir que possamos preparar pessoas que venham trabalhar na área rural da cidade”, disse.
A obra é de autoria do arquiteto Danilo Freitas. O aço contorcido que da forma à figura do vaqueiro montado a cavalo, permite que a obra aparente estar em movimento, ao ser observada em diferentes ângulos.
Ao Acorda Cidade, o artista informou que o material utilizado é mais resistente ao tempo.
“Esse é um material com aço, três vezes mais resistente e que se enferruja pra proteger o próprio material, protegendo aí por séculos, uma obra que vai ficar intacta. Essa obra eu montei dentro de 18 dias, mas nós já vínhamos trabalhando com o protótipo para ter um tempo hábil e poder proporcionar esta peça”, disse.
Segundo o secretário de Cultura, Esporte e Lazer, Jairo Carneiro Filho, o monumento já estava pronto desde o ano de 2021, mas devido a pandemia da Covid-19 e o cronograma de intervenções de infraestrutura ao projeto Novo Centro, a instalação precisou ser adiada para evitar que a escultura fosse danificada durante os procedimentos.
Ao Acorda Cidade, o secretário destacou que o monumento relembra as histórias vivenciadas pelo município.
“O monumento do vaqueiro é uma obra importante, ainda mais sendo entregue hoje, quando estamos comemorando os 190 anos da nossa cidade. Mas, é uma obra que homenageia o vaqueiro, a cultura do vaqueiro, um papel em nossa história que é muito importante para Feira de Santana. Nós tivemos ao longo de muitos anos, a presença dos tropeiros que passavam pela nossa cidade, e tínhamos que valorizar a nossa cultura”, concluiu.
Com informações dos repórteres Ney Silva e Paulo José do Acorda Cidade
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