Prefeitos discutem regionalização do Samu

Feira de Santana entra no processo se não for mais onerada (Foto:Secom)

Para discutir o projeto de regionalização do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), assim como regulação do sistema após implantado, o prefeito Tarcízio Pimenta e o secretário de Saúde Rafael Pinto Cordeiro se reuniram nesta quarta-feira (5) com prefeitos e secretários de Saúde de municípios pertencentes ao Território Portal do Sertão, mais deputado estadual José Neto, coordenador da Rede de Urgência e Emergência da Secretaria de Saúde da Bahia Davidson Borba e coordenadora do Samu em Feira de Santana, Maiíza Macêdo.

Com a regionalização do Samu serão criadas cinco sub-sedes espalhadas entre os municípios sob a coordenação de uma sede principal em Feira de Santana. Porém Tarcízio Pimenta destacou que embora a iniciativa possa ser positiva, a Prefeitura só vai entrar no processo se não gerar mais custos para o Governo Municipal e não interferir na qualidade do Samu local, por sobrecarga.

“Temos que ter cuidado para que o funcionamento do Samu na região não recaia em Feira. São gastos 28% dos recursos do Município com a saúde, sendo que deveriam ser 15%. Fazemos isso para melhorar a qualidade do serviço, mas não podemos aumentar o orçamento”, disse.

De acordo com o Secretário de Saúde, Rafael Pinto Cordeiro, a regionalização do Samu é preocupante e deve ser bem pensada, porque envolve investimentes técnico e financeiro. “A medida pode interferir na qualidade do serviço. Os custos são elevados e ainda imprevisíveis”, observou.

O coordenador da Rede de Urgência e Emergência informou que o trabalho desenvolvido pelo Samu de Feira de Santana "é indicado pela Secretaria de Saúde da Bahia como o melhor do Estado".

O deputado estadual José Neto convocou um novo encontro entre os prefeitos e demais representações envolvidas na regionalização do Samu, marcado para tarde da próxima segunda-feira (10), em Salvador, para que o assunto seja melhor explanado . “Precisamos buscar uma solução técnica do problema” pontuou. As informações são da Secom.

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