Daniela Cardoso e Ney Silva
A oferta de água na zona rural de Feira de Santana, hoje abastecida através de carros-pipa pelo 35º Batalhão de Infantaria (35º BI) poderá ser ampliada. A possibilidade dessa ampliação foi anunciada em uma coletiva de imprensa pelo prefeito Colbert Martins da Silva Filho.
Na tarde de quarta-feira (11), o prefeito, acompanhado do secretariado, recebeu a visita do general Silva Alvim, comandante da 6ª região militar, e do tenente coronel Cajazeira, novo comandante do Batalhão, que também estava acompanhado do coronel Janilson Teixeira, que deixou o comando do 35º BI. Os três foram convidar o prefeito para a passagem do comando do Batalhão, que ocorreu na noite de quarta-feira (11).
Colbert Martins Filho destacou a importância dessa aproximação com os militares do 35º BI. “Além de abastecimento de água do Nordeste todo, eles têm uma atuação muito grande com pessoas com problemas em Feira de Santana, além de ter um grande contingente de feirenses que são convocados e trabalham no Batalhão, portanto é muito importante estabelecermos essa aproximação e a troca de respeito que temos”, afirmou.
Segundo o prefeito, sem a ajuda do Exército é muito difícil fazer o trabalho de abastecimento de água na zona rural do município. “As condições que nós temos são pequenas e estamos querendo ampliar, inclusive, essas ações, até por que entendemos que esse verão vai ser quente e a Embasa nesse momento está apresentando problemas de abastecimento de água em várias áreas da cidade. Água é importante e queremos ampliar esse trabalho com a ajuda do Exército”, destacou.
O coronel Janilson Teixeira, que deixou o comando do 35º BI, disse que é possível ampliar essa oferta de água na zona rural de Feira de Santana, através da operação carro-pipa. “Existe todo um protocolo para ter essa ampliação, não é tão simples. Existe um formalismo em relação a isso e se houver uma apresentação e for possível, pode ocorrer”, afirmou.
Em pronunciamento o general Silva Alvim falou sobre a passagem de comando do 35º BI e explicou por que existe essa necessidade. “O comandante que se despede, se despede de dois anos de muito sacrifício com uma equipe completa, afinal ninguém faz nada sozinho, mas é preciso unidade de comando e é por isso que existe o comandante. O Exército, por ser uma instituição de estado, ele requer do oficial capacitação e experiência, vivencia nacional, então nos momentos em que não estamos aplicando a capacitação no comando, nós estamos nos capacitando e é exatamente por isso que o coronel Janilson encerra o comando e vai para mais um curso de capacitação no Rio de Janeiro para ficar em condições de receber novas e importantes responsabilidades”, informou.