Prefeito explica como será duplicação da Artêmia Pires; obras de drenagem precisam de empréstimos

Avenida Artêmia Pires — Foto: Valto Novaes/Secom

Conforme o Portal Acorda Cidade anunciou no último dia 20 de agosto, a Prefeitura de Feira de Santana divulgou as áreas de desapropriações para duplicação da Avenida Artêmia Pires, no bairro SIM.

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Além da duplicação da via principal, o documento também cita o alargamento da Avenida Fernando Pinto de Queiroz, que interliga as avenidas Artêmia Pires e Noide Cerqueira.

Em outras oportunidades, o Acorda Cidade também já divulgou matérias sobre as obras de duplicação do trecho, que ainda não foram iniciadas. No ano de 2023, o então secretário Municipal Extraordinário de Programas Especiais, Carlos Geilson, informou que a expectativa, é que as obras do primeiro lote fossem iniciadas no mês de agosto daquele ano.

Em entrevista ao Programa Acorda Cidade, pela Rádio Sociedade News 102.1 FM, na manhã desta quarta-feira (28), o prefeito Colbert Martins explicou como será a duplicação da Avenida Artêmia Pires neste momento, já que não há recursos para realizar obras de drenagem mais profunda.

“Nós vamos começar da Fernando Pinto, que vai ali pelo presídio de crianças, passa pela Unex e naquela baixada, onde tem um terreno, aquela área pertence a seis pessoas daqui de Feira de Santana, são seis investidores. Nesta baixada, inclusive passa um riacho, nós desapropriamos em comum acordo com todos, para fazer ali um retorno. Então vai ter um retorno permitindo que a gente possa ter uma duplicação da via com mais segurança. Neste mesmo trecho, vai ter uma nova rua, que sai da Artêmia Pires e vai terminar perto de uma loja maçônica. A entrada atual da Artêmia não tem caixa para ser ampliada, então nós estamos buscando uma nova saída da Artêmia”, explicou.

De acordo com o prefeito, a duplicação da Artêmia, a partir da Avenida Fernando Pinto de Queiroz seguindo para o bairro Jardim Brasil, não será possível fazer neste momento, por falta de recursos. Ao Acorda Cidade, ele informou que pedidos de empréstimos já foram realizados na Câmara de Vereadores, mas não foram aceitos.

“Nós não temos drenagem profunda suficiente naquela região, precisamos fazer estas obras em direção a Lagoa de Berreca. Eu até pedi dinheiro para a Câmara, mas não foi aprovado, vamos ter que aguardar uma nova perspectiva para fazer uma drenagem profunda e duplicar toda a Artêmia”, concluiu.